sábado, 28 de novembro de 2015

33. Fluidos do pensamento, miasmas e larvas astrais

EDIÇÃO ESPECIAL - PENSAMENTO

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE

33. Fluidos do pensamento, miasmas e larvas astrais

 

Hoje trazemos um artigo mais profundo sobre o pensamento e suas consequências pelo seu emprego de forma doentia.

 

Esse artigo foi sugerido pelo companheiro de doutrina espírita Robson Costa ao seu grupo mediúnico.

 

"por luzes do bem

18 Abr, 2013

 

Nossos pensamentos são também fluidos que emanamos pela força mental que vezes carregam nossas emoções e assim, lançadas no espaço acabam criando as chamadas formas pensamento.

 

As formas pensamento por nós emitidas são capazes de alcançar pessoas, lugares, animais; costumamos ouvir que as preces emitem energia de amparo e amor a quem se destina e é acertada a afirmação.

 

Pois há uma ligação formada pelo pensamento e a pessoa a que se destina, de forma consciente.

 

Quando, por pensamento desejamos que alguém se saia bem em suas atividades (entrevistas, novo emprego, desejos de melhora e saúde, e refazimento etc.), estamos sim emanando energias que se tranformam em formas pensamento (com um emissor e um receptor). 

 

Se o pensamento for negativo o mesmo ocorre e também formam e enviam ao receptor as formas pensamentos do emissor (inveja, raiva, preconceitos etc.), sendo muito comum observarmos que muitos chamam de "mau olhado" o efeito das formas pensamentos criadas.

 

Observa-se que estas formas pensamentos são além de energias, energias plásticas; pois quando geradas se plastificam em formatos (formas) variados e correspondentes ao tipo de pensamento emanado.

 

Se forem positivas de fato sentimos suas boas vibrações independente do fator tempo/espaço; se são negativas percebemos ou captamos as vibrações da mesma maneira e podemos percebe-las (já se sentiu mal estando ao lado de alguma pessoa ou lugar? Ou quando comenta sobre determinados assuntos?)

 

Todas essas sensações se dão de acordo com a energia que se emana, reflita aqui, neste ponto sobre si mesmo, seus pensamentos e o que emana, pois o que emana também atrai na faixa das sintonias. Assim, Formas pensamento ou fluidos (escreve-se  e lê-se fluido e não fluído) partem do pensamento e plastificando-se se tornam miasmas, estes de acordo sempre com a fonte (boa ou não).

 

Miasmas podem afetar nossa psicosfera (ou aura) por ser uma emanação eletromagnética, capaz de alterar nosso padrão psíquico, nosso estado emocional e físico do momento.

 

Se estes miasmas forem miasmas deletérios (fluidos negativos) a energia poderá, de acordo com o estado em que nos encontramos, nos acercar e perturbar. Influenciando-nos aos maus pensamentos e atingindo não somente a nós como ao ambiente, carregando-o de negatividade.

 

Para que tal cenário não aconteça devemos estar conscientes de nossos próprios pensamentos e equilibrados com energias boas (nossos bons atos, bons pensamentos, orações servem de bloqueio para as más energias pois vibram em outra faixa, nos distanciando dos efeitos das faixas vibracionais mais baixas ou densas).     

 

O Evangelho no Lar, feito constantemente acaba gerando um bloqueio das formas pensamentos emitidas por outros quando nocivas; por questão de afinidade são formadas barreiras de proteção, em que nossos amigos espirituais nos auxiliam a criar para nosso próprio bem.

 

Outra possibilidade existente é a formação das chamadas larvas astrais. Neste caso a viciação do pensamento negativo (não um simples pensamento negativo, mas um pensamento negativo constante alimentado), são capazes de criá-las. Daí os efeitos são mais nocivos, quem se interessar poderá encontrar material na internet.

 

Escolhi um para o post para exemplificar, a partir da transcrição do livro pscicografado por Chico Xavier pelo Espírito André Luiz, postado no forumespirita.net:

 

Para entender como surgem as larvas astrais vamos continuar com o que diz o instrutor Alexandre a André Luiz, no capítulo 4 do livro Missionários da Luz: "Você não ignora que, no círculo das enfermidades terrestres, cada espécie de micróbio tem o seu ambiente preferido. (...) Acredita você que semelhantes formações microscópicas se circunscrevem à carne transitória? Não sabe que o macrocosmo está repleto de surpresas em suas formas variadas? No campo infinitesimal, as revelações obedecem à mesma ordem surpreendente. André, meu amigo, as doenças psíquicas são muito mais deploráveis. A patogênese da alma está dividida em quadros dolorosos. A cólera, a intemperança, os desvarios do sexo, as viciações de vários matizes, formam criações inferiores que afetam profundamente a vida íntima. Quase sempre o corpo doente assinala a mente enfermiça. A organização fisiológica, segundo conhecemos no campo das cogitações terrestres, não vai além do vaso de barro, dentro do molde preexistente do corpo espiritual. Atingido o molde em sua estrutura pelos golpes das vibrações inferiores, o vaso refletirá imediatamente."

 

Ainda no mesmo capítulo, Alexandre continua: "Primeiramente a semeadura, depois a colheita; (...) Não tenha dúvida. Nas moléstias da alma, como nas enfermidades do corpo físico, antes da afecção existe o ambiente. As ações produzem efeitos, os sentimentos geram criações, os pensamentos dão origem a formas e conseqüências de infinitas expressões. E, em virtude de cada Espírito representar um universo por si, cada um de nós é responsável pela emissão das forças que lança em circulação nas correntes da vida. A cólera, a desesperação, o ódio e o vício oferecem campo a perigosos germens psíquicos na esfera da alma. E, qual acontece no terreno das enfermidades do corpo, o contágio aqui é fato consumado, desde que a imprevidência ou a necessidade de luta estabeleça ambiente propício, entre companheiros do mesmo nível. (...) Cada viciação particular da personalidade produz as formas sombrias que lhe são consequentes, e estas, como as plantas inferiores que se alastram no solo, por relaxamento do responsável, são extensivas às regiões próximas, onde não prevalece o espírito de vigilância e defesa."

 

Como vemos, as larvas astrais surgem dos excessos e desequilíbrios físicos, emocionais e espirituais de toda sorte, pela repetição contínua de uma mesma conduta, física e/ou mental, o que causa o acúmulo de energias mais densas em determinadas regiões do organismo, as quais se organizam na forma de colônias de microorganismos astrais.

 

As consequências são as mais variadas, podendo ir desde problemas físicos, graves ou não, até perturbações espirituais que, se não combatidas a tempo, podem se transformar em sérios distúrbios psíquicos, acarretando sérias complicações para o encarnado, nesta vida e nas próximas. Larvas astrais são bastante "aderentes" e se multiplicam com muita facilidade, bastando, para isso, que se lhes ofereçam as mínimas condições mentais e energéticas.

 

Dependendo da extensão do problema, serão necessárias muitas aplicações energéticas para limpeza, desinfecção e re-harmonização da região afetada, o que pode exigir a atuação de vários aplicadores, em várias sessões, para que estas colônias sejam enfraquecidas e não possam mais se expandir, vindo a desaparecer. Mas, como em qualquer tratamento físico, a colaboração do "paciente" é imprescindível, uma vez que estas larvas são criadas e alimentadas pelas energias geradas pelos seus próprios pensamentos e sentimentos. Assim, além das aplicações energéticas, é necessário que se oriente e conscientize a pessoa sobre como e porque mudar os seus hábitos mentais e as suas atitudes, garantindo que ela mesma não mais oferecerá condições para que estas larvas se instalem e espalhem.

 

Se larvas astrais são criações mentais, geradas a partir de pensamentos e sentimentos desequilibrados, a prevenção se faz, também aqui, pelo equilíbrio e o controle do que pensamos e sentimos. Não há outro meio. Como já dito muitas vezes, sintonia é a "alma" do universo. Tudo funciona segundo as suas leis e só viveremos com aquilo que nós mesmos criarmos ou atrairmos a partir do que geramos dentro de nós."

 

http://www.redeamigoespirita.com.br/m/blogpost?id=2920723%3ABlogPost%3A1008308

 

 

Ficha técnica:

Fonte: Rede Amigo Espírita

Criação da marca - Weyne Vasconcelos

Revisão - Idejane de Melo

Mídias sociais - Marcos Lima Domingues

Colaboração criativa - Filipe de Melo

 

32. As forças motrizes do Universo: o pensamento e a vontade

EDIÇÃO ESPECIAL - PENSAMENTO

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE

32. As forças motrizes do Universo: o pensamento e a vontade

 

Fortaleza, 03 de novembro de 2015

 

 

"Para os Espíritos, o pensamento e a vontade são o que é a mão para o homem."  Kardec, A Gênese, cap. 14 - Os fluídos

 

 

Kardec, por meio dessa frase, demonstra a importância que o pensamento e a vontade têm em nossas vidas. Ao comparar com as mãos do homem, instrumento extremamente utilizado por nós no dia-a-dia, o codificador nos revela sobre a importância que aqueles dois elementos representam na vida dos Espíritos, ou seja, nós. Ou você não se considera um Espírito somente porque neste momento se encontra encarnado?

 

Por meio do pensamento constrói-se a própria vida.

 

Muitas vezes sem que saibamos ou percebamos, de forma inconsciente, estamos lançando nossa criação mental no Universo, no fluído cósmico, onde todos estamos imersos, e assim, sem dar a devida atenção e cuidado, externamos os nossos pensamentos, compartilhando com os outros, encarnados ou não.

 

O Universo traz de volta as modelagens mentais criadas por nós, e dessa forma, damos vida aos nossos pensamentos, alimentando-os insistentemente. E conforme as nossas criações, entramos em sintonia com aqueles que estão na mesma faixa vibratória de sentimentos e emoções, não importando aonde se encontrem e nem em que situação se apresentem, se na matéria ou fora da matéria.

 

Pensamentos positivos constroem realidades saudáveis, enquanto pensamentos negativos constroem realidades doentias, e dessa forma estaremos na companhia daqueles que se encontram na mesma sintonia.

 

O santo indiano, Paramahansa Yogananda nos ensina, no livro Onde Existe Luz: "Mude seus pensamentos, se desejar mudar as circunstâncias da sua vida. Uma vez que é o único responsável por seus pensamentos, somente você poderá mudá-los. Você vai querer fazê-lo, quando compreender que cada pensamento cria as coisas de acordo com a sua própria natureza. Lembre-se de que essa lei atua sempre, e que o que você exibe está sempre de acordo com a espécie de pensamentos que tem habitualmente. Portanto, comece agora a ter apenas os pensamentos que lhe trarão saúde e felicidade." Págs. 115-116

 

Outra força motriz no Universo é a vontade. O pensamento cria, mas é a vontade que dá a intensidade, a sustentação e a satisfação de um desejo. A vontade também dá a direção ao pensamento, atraindo ou repulsando algo na vida.

 

Kardec, na Gênese, no mesmo capítulo citado no preâmbulo desse artigo, nos fala que "Nosso pensamento é um raio que tanto pode conduzir luz edificante como energias deletérias ou destruidoras. Sendo o Pensamento o criador de imagens fluídicas, reflete-se no perispírito como num espelho, tomando corpo e aí se fotografando. Se um homem, por exemplo, tiver a ideia de matar alguém, embora seu corpo material se conserve impassível, seu corpo fluídico é acionado por essa ideia e a reproduz com todos os matizes. Ele executa fluidicamente o gesto, o ato que o indivíduo premeditou. Seu pensamento cria a imagem da vítima e a cena inteira se desenha, como num quadro, tal qual lhe está na mente. É assim que os mais secretos movimentos da alma repercutem no invólucro fluídico. É assim que uma alma pode ler na outra alma como num livro e ver o que não é perceptível aos olhos corporais."

 

Para nossa reflexão: "(...) Assim como nos preocupamos com o valor nutritivo de nossas refeições diárias, deveríamos igualmente considerar o potencial nutritivo do cardápio psicológico que diariamente servimos à nossa mente." Paramahansa Yogananda, Onde Existe Luz. Pág.116

 

 

Glossário:

  • Corpo fluídico - perispírito.
  • Energia deletéria - energia contaminada por pensamentos, sentimentos, emoções e ações doentios, pessimista, negativos.
  • Fluido Cósmico - Os Espíritos ensinam que existem três elementos no Universo: Deus, o Princípio Inteligente e o Fluido Cósmico, este último elemento forma tudo que há no Universo, todos os corpos material e semi material.
  • Imagem fluídica - imagens construída pelo nosso pensamento composta pelos elementos energéticos dos nossos sentimentos. Criações visíveis por algumas pessoas com capacidade de verem no plano material e observadas por Espíritos. Semelhante às imagens projetadas por um datashow, projetor multimídia, cinema etc.
  • Modelagem mental - criações que construímos com os nossos pensamentos. Modelar = dar forma, criar, construir.
  • Perispírito - envoltório fluídico, semi material, corpo fluídico do Espírito, corpo intermediário entre o Espírito e o corpo físico.

 

Ficha técnica:

Texto - Anibal Albuquerque

Criação da marca - Weyne Vasconcelos

Revisão - Idejane de Melo

Mídias sociais - Marcos Lima Domingues

Colaboração criativa - Filipe de Melo


31. Saúde

EDIÇÃO ESPECIAL - PENSAMENTO

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE

31. Saúde

 

A saúde é também um estado d'alma.

Os pensamentos negativos envenenam as célula e comprometem o funcionamento dos órgãos.

Cuidar do corpo não é somente exercitá-lo.

O cérebro é um dínamo gerador de energias.

Quem cede espaço mental para a imaginação doentia, acaba no desequilíbrio.

Toda trama infeliz se articula em silêncio.

Se queres estar sempre bem fisicamente, saneia os teus pensamentos.

Areja as tuas ideias e não conspurques os teus sentimentos.

Não percas tempo com discussões e polêmicas.

Sobretudo, não te permitas mais de uma hora ociosa por dia.

 

 

Ficha técnica:

Fonte: Orai e Vigiai, de Irmão José, psicografia de Carlos  Baccelli

Criação da marca - Weyne Vasconcelos

Revisão - Idejane de Melo

Mídias sociais - Marcos Lima Domingues

Colaboração criativa - Filipe de Melo 

sábado, 24 de outubro de 2015

30. Penso, logo existo

EDIÇÃO ESPECIAL SOBRE O PENSAMENTO

 

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE

30. Penso, logo existo

 

Fortaleza, 10 de outubro  de 2015

 

 

"(...) a que o pensamento dá forma e ao qual a vontade imprime movimento e direção." André Luiz, Nos Domínios da Mediunidade

 

 

René Descartes com a frase "Cogito, ergo sum " ou "penso, logo existo", demonstrou a nossa essência espiritual como seres pensantes.

 

Mas raramente damos a devida e correta atenção aos nossos pensamentos, que nos caracteriza como seres humanos, por isso é um aspecto tão precioso, de valor inestimável e poderoso, por meio do qual construímos a realidade que nos circunda. Realidade essa, favorável ou desfavorável, de acordo com as nossas criações mentais

 

Gostaria de lembrar os ensinamentos do mestre Jesus ao afirmar "Vigiai e Orai", ou seja, vigiemos os nossos pensamentos, vigiemos os nossos sentimentos, vigiemos as nossas palavras e vigiemos os nossos atos. Dessa forma, fiquemos atentos ao que pensamos, ao que sentimos, ao que falamos e sobre o que fazemos perante nós e o nosso próximo. E conforme a necessidade Jesus complementou, "e orai".

 

Orai para agradecer pelas realizações alcançadas onde o pensamento criou, mas foi a vontade que determinou a intensidade do nosso desejo, dando-lhe a direção necessária.

 

Orai para louvar e reconhecer a obra do Criador, pela vida, pela natureza, por tudo e por todos.

 

E orai para pedir a proteção e o amparo Divino, para afastar os maus pensamentos, para ter bons pensamentos, bons sentimentos, para proferir palavras positivas com atitudes e ações benéficas para nós e para aqueles que nos rodeiam.

 

André Luiz, na frase introdutória ao nosso artigo, nos ensina sobre a importância que o pensamento e a vontade têm para nossas vidas. São forças sutis, invisíveis, muitas vezes imperceptíveis, que por vezes descuidamos e não damos a devida atenção e cuidado. E com esses pensamentos vamos criando a nossa realidade física.

 

Ele denomina essas criações de forma-pensamentos, devido à elaboração e constituição perceptível das nossas criações mentais na dimensão metafísica, mas por sua insistência e persistência, em virtude da nossa vontade, essas formas-pensamentos transcendem para a dimensão física.

 

Por meio do pensamento nós criamos e construímos, primeiramente em nossa mente, elementos que se espalham no universo, no fluido cósmico onde nos encontramos mergulhados e conectados, independente da dimensão em que nos encontramos, se física ou astral. E assim, conectados, influenciamos e somos influenciados por outros seres que se encontram na mesma faixa de vibração de pensamentos e sentimentos. Você pode ter certeza: NÓS ESTAMOS SINTONIZADOS!

 

Sobre este assunto, pensamento, escreverei outros artigos devido à sua importância e cuidado que devemos ter com eles.

 

A reflexão que trago para nossas mentes e corações é: Eu estou VIGIANDO os meus pensamentos para que as minhas criações mentais sejam positivas e ORANDO para estar em sintonia e acolher as orientações dos benfeitores espirituais?

 

Fiquemos em Paz!

 

 

Ficha técnica:

Texto - Anibal Albuquerque

Criação da marca - Weyne Vasconcelos

Revisão - Idejane de Melo

Mídias sociais - Marcos Lima Domingues

Colaboração criativa - Filipe de Melo


domingo, 11 de outubro de 2015

28. Piano

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE

28. Piano (Psicografia)

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Psicografia de Gildásio Gurgel do blog Jesus, Kardec e o Espiritismo 

 

 

Quando o arpejo da alma

Paira no mundo vivo

Uma música me consola!...

 

Uma canção do infinito

Ouço nas cordas do coração!...

 

Ao dedilhar notas suaves

Das claves ao intenso carrilhão!...

 

Canto o que a alma pede

Espraio grande emoção!...

 

Grande som musical

Nas teclas sonoras e sinfônicas...

 

Qual ária de divina luz!...

 

Tocar sons que a mão busca

Na eloqüência da melodia!...

 

Grande som musical

Nas teclas sonoras e sinfônicas!...

 

Ao Piano, sou um Mozart!...

 

Beethoven, ao Piano eu fui!...

 

Chopin é meu nome

Quando ao Piano estou!...

 

Qual virtuose de Piano

Em versos de breve leitura

Quando quiseres cantar esta ópera

É só escrever a partitura!...

 

As Primeiras Psicografias , a gente nunca esquece. Há, uns 18 anos um “Amigo Espírito”; me presenteou com estes Versinhos Sonoros!...

sábado, 26 de setembro de 2015

27. Intuição

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE

27. Intuição

 

Fortaleza, 12 de setembro de 2015

 

 

Quando falamos em intuição, a primeira imagem que nos vem à mente é sobre a mulher ou a intuição feminina.

 

Será algo exclusivo das mulheres ou os homens também possuem? Ou será que podemos desenvolver?

 

A intuição está intimamente ligada aos sentimentos, à percepção. Em administração normalmente chamamos isso de feeling. Por isso nas mulheres é uma característica tão forte. Nós homens somos mais racionais e menos sentimentais.

 

No trabalho mediúnico a intuição é bem marcante nos doutrinadores (dialogador), momento em que ele entra em conexão com os dirigentes espirituais do trabalho que está ocorrendo, para poder auxiliar os irmãos sofredores ou que causam sofrimentos.

 

Lembro-me das palavras de nosso irmão espírita, Ramom Salas, também doutrinador, que afirmava: "a intuição é a mediunidade do futuro." Ele sempre repetia isso por saber o quanto a intuição estava presente em nossos diálogos com os irmãos desencarnados, quando em sintonia com os dirigentes dos trabalhos e mentor do grupo mediúnico.

 

A intuição fica evidenciada durante o trabalho mediúnico, no exercício da direção do grupo mediúnico e no diálogo com os desencarnados e conexão com os dirigentes do mundo maior.

 

Eu não possuo mediunidade ostensiva, não vejo, não ouço, não falo ou escrevo, mas a intuição é muito evidente para mim durante a reunião mediúnica. Muitas vezes os médiuns me perguntam se eu vejo, porque eu falo de casos ou de pessoas que estão presentes, em Espírito, durante o diálogo. São cenas, histórias, pessoas, diálogos que são citatos sem serem vistos ou ouvidos.

 

Um dia desses tive um caso bem pitoresco. Para mim foi muito marcante, por ter sido atípico. Estava tentando dialogar com um Espírito por meio de uma médium. Vale destacar que nesse dia só haviam médiuns do sexo feminino no grupo mediúnico.

 

Eu tentava dialogar mas o Espírito não dava sinais positivos para o diálogo. Eu tentava, tentava e nada! Então pensei: será mudo? Está amordaçado? Há algo que o impeça de falar?

 

Intuitivamente comecei a falar algo que racionalmente pareceria bobagem, mas aprendi que a minha intuição é muito forte nessas horas.

 

E assim falei: "minha irmã se a sua religião não lhe permite falar com homens, eu sinto muito, respeito a sua crença, mas infelizmente hoje há somente eu para  dialogar com você. Gostaria muito que aproveitássemos essa oportunidade, que ela não fosse desperdiçada, que não jogássemos fora. Somos irmãos, filhos do mesmo pai, permita o diálogo. Mas caso não possa ou não queira, compreenderei e respeitarei o seu desejo."

 

Por incrível que pareça, após essas palavras iniciais o diálogo ocorreu. Ela confirmou a sua religião, os seus problemas e suas dores e vislumbramos a melhor forma de ajudar.

 

Após o dialogo, duas médiuns confirmaram a imagem e as cenas que viam, os trajes que a irmã vestia, ratificando a crença religiosa e a proibição de falar com homens desconhecidos. Esse caso foi um aprendizado ímpar.

 

Recentemente li um artigo de Paramahansa Yogananda, santo indiano, sobre intuição intitulado "Intuição: o poder consciente da alma." Cita o autor: (...) Você não conseguirá fazer isso com a mente racional, porque a mente é vítima dos sentidos e infere apenas o que estes lhe dizem (...). Intuição é percepção direta. É a compreensão pura e onisciente da alma."

 

Mais adiante Yogananda nos ensina "À medida que você se desenvolve, a intuição se manifesta como certo sentimento ou como uma voz silenciosa."

 

O convite para hoje é: se você é muito racional, exercite mais os seus sentimentos. Feche os olhos, silencie a razão e escute a sua voz interior, pois essa o orienta em tudo. Trabalhe mais suas emoções e seja mais e mais intuitivo.

 

Paz e Luz!

 

 

Fonte bibliográfica citada: Yogananda, Paramahansa. JORNADA PARA AUTORREALIZAÇÃO - Self-Realization Fellowship - 2014 - 1ª. Edição em Português - Páginas 107 - 113.

 

 

Ficha técnica:

Texto - Anibal Albuquerque

Marca - Weyne Vasconcelos

Revisão - Idejane de Melo

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sábado, 19 de setembro de 2015

25. O que é ser espírita?

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE

25. O que é ser espírita?

 

Fortaleza, 30 de agosto de 2015

 

 

“O verdadeiro espírita jamais deixará de fazer o bem. Lenir corações aflitos; consolar, acalmar desesperos, operar reformas morais, essa a sua missão.” Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns, capítulo 3 do Método.

 

 

É leviano falar ou criticar algo que desconhecemos. E, infelizmente, isso corriqueiramente ocorre em nossa sociedade, onde muitas pessoas criticam, ainda hoje, a doutrina espírita, atribuindo-lhe adjetivos inadequados e mentirosos.

 

No trecho acima extraído de O Livro dos Médiuns, Kardec nos ensina como devemos ser e o que devemos fazer para nos tornarmos verdadeiros cristãos, ao colocarmos em prática os ensinamentos de Jesus, deixados para nós há mais de 2000 anos.

 

Quando os Espíritos superiores que dirigiram e deram o direcionamento para o surgimento da doutrina espírita, trouxeram a máxima "fora da caridade não há salvação". Eles nos ensinaram que precisamos ser benevolentes, pois a caridade é o amor em ação.

 

O verdadeiro espírita é aquele que está sempre praticando o bem, sem se importar a quem. Essa prática se dá em palavras, ações e pensamentos.

 

Nos artigos iniciais falei sobre o papel do médium em confortar os corações aflitos dos irmãos que se despojaram da carne, mas que ainda sofrem ou fazem sofrer, necessitando assim de orientação, consolo e encaminhamento para tratamento regenerativo nas dimensões psíquica, moral e energética.

 

Atentemos para essa frase de André Luiz no livro "No Mundo maior": "Época virá, em que o amor, a fraternidade e a compreensão, definindo estados do espírito, serão tão importantes para a mente encarnada quanto o pão, a água, o remédio; é questão de tempo."

 

O convite para hoje é: pare por um momento e reflita se está  sendo um verdadeiro espirita.

 

Sugerimos o vídeo "Já é tempo", do canal no YouTube "Amigos da Luz": http://youtu.be/kY9E8cSecz4

 

Paz e Luz!

 

 

Ficha técnica:

Texto - Anibal Albuquerque

Arte - Weyne Vasconcelos

Revisão - Idejane de Melo

Mídias sociais - Marcos Lima Domingues

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

26. A responsabilidade de ser espírita

 CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE

26. A responsabilidade de ser espírita

 

Participação especial de Caroline Treigher

 

Estava ontem conversando com uma amiga, Thalita Maranhão, que também é palestrante espírita, sobre a responsabilidade assumida quando nos propomos a divulgar o Espiritismo. Aquela frase de Saint-Exupéry, imortalizada pela raposa em O Pequeno Príncipe, tem nesse fato uma justa aplicação: "Tu te tornas responsável por aquilo que cativas." Verdade.

 

Quando subimos à tribuna para falar do Espiritismo, o público nos vê como a própria doutrina que professamos. E não é justo para com esta doutrina, que tanto bem nos faz, não mostrarmos pelo próprio exemplo o seu valor.

 

Não é que devamos sustentar uma farsa, fingindo uma iluminação que estamos longe de alcançar. Mas devemos estar atentos para não ir contra ao que pregamos. É uma questão de coerência.

 

O Espiritismo, por ser desprovido de rituais, não favorece que existam os que se dizem espíritas simplesmente por cumprirem esta ou aquela formalidade de culto. Não se é espírita por participar de reuniões mediúnicas ou aplicar passes. "Reconhece-se o verdadeiro espírita por sua transformação moral e pelo esforço que faz em domar as más inclinações."

 

Mas temos hipocrisia suficiente para tentar ignorar essas palavras da codificação e achar que ser espírita é tão somente frequentar um Centro Espírita. Ou conhecer as obras espíritas (ainda que não se ponha em prática uma só linha delas!).

 

Não, não, espíritas assim, quando propalam o Espiritismo, podem até ter boas intenções, mas fazem mal ao movimento espírita.

 

Acho que ser um palestrante, médium, trabalhador espírita é uma grande responsabilidade. Não digo grande no sentido de envaidecer, mas de conscientizar. Pois falo, como a raposa, da responsabilidade pelo que cativamos.

 

Por isso digo que trabalhar no Espiritismo é como instalar uma sirene no cérebro, a apitar sempre que nos afastamos do propósito pelo qual reencarnamos: o crescimento espiritual.

 

Que sejamos sempre fortes e determinados nesse objetivo, resistindo às tentações multisseculares dos hábitos viciados!

 

Assim seja.

24. Bons médiuns são raros

24. Bons médiuns são raros

 

Texto sugerido por Kristiane Franchi

 

 

A maioria, geralmente, apresenta um ou outro defeito que lhes diminui a qualidade de bons. O defeito, por pequeno que seja, é sempre de origem moral. Entretanto, o médium que reunir as cinco virtudes seguintes pode ser qualificado de bom:

 

SERIEDADE;

MODÉSTIA;

DEVOTAMENTO;

ABNEGAÇÃO; e

DESINTERESSE.

 

A SERIEDADE é a virtude que um médium possui de utilizar sua mediunidade para fins verdadeiramente úteis, exercendo-a como um nobre sacerdócio.

 

A MODÉSTIA é a virtude pela qual um médium reconhece que é um simples instrumento da vontade do Senhor e, por isso, não se envaidece nem se orgulha de sua mediunidade. Não faz alarde das comunicações que recebe, porque sabe que foi apenas um simples intermediário. Não se julga ao abrigo das mistificações e, quando é mistificado, compreende que isso aconteceu em virtude das falhas de seu caráter ou devido a algum erro de sua conduta; procura, então, corrigir-se para afastar de si os espíritos mistificadores.

 

O DEVOTAMENTO é a virtude pela qual um médium se dedica ardentemente ao benefício de seus irmãos que sofrem. O médium devotado considera-se um servo do Senhor e, por isso, não despreza nenhuma oportunidade de servi-lo, auxiliando a todos quantos necessitam dos cuidados dos espíritos de Deus.

 

A ABNEGAÇÃO é a virtude pela qual um médium leva seu devotamento até ao sacrifício. O médium abnegado não hesita em renunciar a seus prazeres, a seus hábitos, a seus gostos, quando se trata de prestar socorros mediúnicos a quem quer que seja.

 

O DESINTERESSE é a virtude pela qual um médium dá de graça o que de graça recebeu. O médium desinteressado nem mesmo esperará um agradecimento dos homens.

 

Eis expostas as cinco virtudes que devemos cultivar, se quisermos merecer o qualificativo de bons médiuns.

 

Fonte: Livro: A Mediunidade sem Lágrimas- Eliseu Rigonatti

sábado, 5 de setembro de 2015

23. De dentro para fora

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE

23. De dentro para fora

 

Fortaleza, 29 de agosto de 2015

 

 

Meus irmãos,

 

Reforma íntima é um conceito-base no espiritismo. É algo em que falamos bastante, mas que necessitamos fazer dele uma prática diária.

 

Trago aqui um conceito que li recentemente no livro "A morte na visão do espiritismo", de Alexandre Caldini Neto. Livro que vale a pena a leitura. Reproduzirei neste artigo alguns trechos para explicar de forma mais didática esse conceito-chave: "(...) reforma íntima significa empenhar-se na melhora de si mesmo." Simples, não? E por que é tão difícil?

 

Lembro-me da citação de Jesus ao criticar o farisaísmo, dizendo que aquelas pessoas pareciam "túmulos caiados, limpos e belos por fora, mas podres por dentro."

 

A reforma tem que partir de dentro para fora, por isso chamamos de reforma íntima. Temos que cuidar do interior. De que adianta se preocupar somente com o exterior, com a fachada, quando muitas vezes estamos nos destruindo por dentro ou já nos encontramos destruídos?

 

O mesmo autor continua em seu conceito sobre reforma íntima:

"Significa estudar nosso modo de pensar, falar e agir e descobrir como podemos nos melhorar. O que em nós não está legal? O que está em desarmonia? O que agride o outro é a nós mesmos? O que nos faz mal? E, sobretudo, como podemos nos melhorar nesses pontos que identificamos? (...) É o esforço da nossa própria vontade (livre-arbítrio) reformando nosso caráter. Nós mesmos nos fazendo melhores. Aliás, quem, senão nós, tem o poder de nos modificar?

 

Lembro o ensinamento deixado para todos nós por Sócrates "conhece-te a ti mesmo." Como é importante o autoconhecimento!

 

A reforma íntima e o livre-arbítrio são conceitos e práticas poderosíssimos, revolucionários e transformadores. Eles são silenciosos porque vem de dentro para fora e precisamos realizar esse trabalho, trilhar esse caminho em nossa jornada evolutiva. Não podemos mais deixar de lado e descuidarmos do nosso interior, da nossa morada.

 

São pontos fundamentais para todos nós, exigindo de nós humildade e maturidade para reconhecermos nossos erros e termos força de vontade para mudá-los.

 

Sugiro a leitura do livro "Reforma íntima sem martírios - As dores psicológicas do crescimento interior", pelo Espírito Ermance Dufaux, psicografia de Wanderley Soares de Oliveira.

 

Sugiro o vídeo "Reforma de fachada" do canal no YouTube "Amigos da Luz", que de uma forma leve e engraçada nos ensina sobre a necessidade de nos reformarmos: http://youtu.be/CDHEewph07w

 

Paz e Luz!

 

Ficha técnica:

Texto - Anibal Albuquerque

Arte - Weyne Vasconcelos

Revisão - Idejane de Melo

Mídias sociais - Marcos Lima Domingues

sábado, 29 de agosto de 2015

22. Quem anda comigo?

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE 

22. Quem anda comigo?

 

Fortaleza, 26 de agosto de 2015

 

 

Meus irmãos,

 

Que a paz do Mestre Jesus permaneça conosco!

 

Na semana passada falamos que para a ocorrência do fenômeno mediúnico o telefone toca de lá para cá, ou seja, que o médium é um instrumento, e que para a comunicação ocorrer, depende mais dos Espíritos do que dele.

 

Devemos nos lembrar que o médium deve se preparar para não ser joguete de Espíritos menos esclarecidos, evitando problemas e sofrimentos ocasionados pela presença desses Espíritos.

 

Conforme o nosso gosto, o nosso jeito de ser, dos nossos atos, das nossas palavras, os nossos  pensamentos e os nossos sentimentos, nós escolhemos nossos amigos ou somos escolhidos para fazermos parte dos círculos de amizade.

 

No intercâmbio entre o plano espiritual e o material, a escolha das companhias não se dá de maneira diferente. Ela ocorre por meio da sintonia, do padrão vibracional em que nos colocamos.

 

Dessa forma, a atração de bons amigos ou amigos imperfeitos, depende do nosso jeito de ser. Devemos ficar atentos, vigiando os nossos pensamentos e sentimentos, pois são eles que formam as nossas crenças e determinam as nossas companhias, onde quer que seja. A lei de atração é indubitável.

 

O convite para hoje é: vamos nos conhecer melhor para podermos escolher melhor as nossas companhias.

 

Esperamos que goste deste material, participe do entre nós com exemplos, perguntas e compartilhando experiências.

 

Paz e Luz!

 

 

Fonte: Aula 3. Classificação da Mediunidade

 

Ficha técnica:

Texto - Anibal Albuquerque

Arte - Weyne Vasconcelos

Revisão - Idejane de Melo

Mídias sociais - Marcos Lima Domingues


sábado, 22 de agosto de 2015

21. O telefone só toca de lá para cá

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE

21. O telefone só toca de lá para cá

 

Fortaleza, 12 de agosto de 2015

 

 

“(...) pode suceder que os fenômenos não se dêem quando mais desejados sejam, (...)." Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns, capítulo 3, do método.

 

 

Quando se trata de fenômeno mediúnico, todos nós temos que ser cautelosos, pois não podemos afirmar ou dar garantia de que o fenômeno sempre ocorrerá quando e onde desejamos. Bem como o fenômeno poderá ocorrer contrário ao nosso desejo, em hora e local inadequados, por desconhecimento ou falta de controle do médium.

 

Independente do tipo da manifestação, se de efeitos físicos ou se de efeitos inteligentes, ela tem origem com o Espírito desencarnado, ao desejar realizar o fenômeno, e não por vontade do médium.

 

Chico Xavier não cansava de repetir a frase "o telefone só toca de lá para cá", demonstrando que o médium ostensivo é somente o medianeiro, o meio, o canal por onde ocorre o fenômeno e não o seu causador.

 

Se o Espírito desencarnado não desejar realizar o fenômeno mediúnico de efeitos físicos ou comunicar-se, não teremos um intercâmbio mediúnico.

 

Essa é uma das causas pelas quais os cientistas não aceitam o aspecto científico da doutrina espírita, porque segundo as premissas da ciência, para que um experimento científico seja aceito é necessário que possa ser repetido, caso outra pessoa seguindo as mesmas condições e sequência de passos.

 

Kardek comenta sobre isso na Introdução de O Livro dos Espíritos: “As ciências ordinárias assentam nas propriedades da matéria, que se pode experimentar e manipular livremente; os fenômenos espíritas repousam na ação de inteligências dotadas de vontade própria e que nos provam a cada instante não se acharem subordinadas aos nossos caprichos. As observações não podem, portanto, ser feitas da mesma forma; (...).”

 

O convite para hoje é: estudemos mais a ciência espírita para melhor compreendê-la.

 

Permaneçamos em paz!

 

 

Ficha técnica:

Texto - Anibal Albuquerque

Arte da marca - Weyne Vasconcelos

Revisão - Idejane de Melo

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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

20. A importância de um curso de educação mediúnica

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE

20. A importância de um curso de educação mediúnica

 

Fortaleza, 05 de agosto de 2015

 

 

“O meio, aliás, muito simples, (...), consiste em se começar pela teoria. Aí todos os fenômenos são apreciados, explicados, de modo que o estudante vem a conhecê-los, a lhes compreender a possibilidade, a saber em que condições podem produzir-se e quais os obstáculos que podem encontrar.” Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns, capítulo 3, Do Método

 

 

O Livro dos Médiuns é um divisor de águas quando falamos sobre mediunidade. Kardec foi cuidadoso ao esclarecer o intercâmbio entre encarnados e desencarnados, que antes era assunto para poucos, para os iniciados.

 

Anteriormente, os médiuns eram conhecidos como adivinhos, videntes ou profetas. Função exercida por poucos e que dava status e prestígio por serem consultados por reis e rainhas, e quando caíam em suas graças, ficavam próximos do poder.

 

Outros, ao contrário, médiuns em desarmonia e desequilibrados, eram chamados de loucos, apedrejados, banidos da cidade, muitas vezes vagando de aldeia em aldeia, tornando-se nômades no deserto ou isolando-se nas montanhas.

 

Por vezes entramos em contato com pessoas que possuem a faculdade mediúnica e por desconhecimento e por falta de orientação segura, não compreendem o que está acontecendo e ficam confusas, perturbadas e desorientadas.

 

O Livro dos Médiuns nos orienta e nos esclarece sobre a necessidade do desenvolvimento e da educação mediúnica. Kardec apresenta um novo método no trato com os desencarnados. Antes, os Espíritos eram afastados da pessoa com a exorcizacão, com agressividade e de forma desumana, usualmente falavam "vamos expulsar o demônio do corpo endemoniado". Kardec introduz no trato com os desencarnados o diálogo fraterno com amor, que ao mesmo tempo cuida e auxilia o comunicante e educa o médium.

 

Como observado no trecho no início deste artigo, o estudo da teoria é fundamental para a educação e o desenvolvimento da mediunidade com segurança, evitando distúrbios ao médium.

 

A formação do médium passa, primeiramente pelo seu autoconhecimento, para compreender os seus sentimentos, emoções, virtudes e defeitos e, assim, perceber se o que está sentindo é seu ou de um Espírito próximo. Muitas vezes o médium toma a emoção do desencarnado que está em sua sintonia como sendo sua e, dessa forma, fica por mais tempo sentindo as influências do Espírito que está sofrendo ou que deseja causar sofrimento, sem conseguir ajudá-lo, por achar que é ele quem está com aquela dor, ou com raiva, angustiado, triste, deprimido ou com medo. Se o médium adotar o hábito de se observar melhor, entenderá que a origem desses sentimentos é externa, provocados pela sintonia dos seus pensamentos com os de irmão(s) desencarnado(s), fruto da sua maior sensibilidade mediúnica.

 

Em um curso de mediunidade, o participante entra em contato com a teoria necessária para aprender a lidar com a sua mediunidade, trabalha o seu autoconhecimento e também é possível  trocar experiências com outras pessoas que possuem sintomas e questionamentos semelhantes. No curso, a prática mediúnica é introduzida gradativamente, com cuidado e com a assistência de benfeitores e trabalhadores experientes de ambos os planos, espiritual e material.

 

O convite para hoje é: procure um curso de educação mediúnica e matricule-se o quanto antes. Não é sensato e nem seguro querer desenvolver a mediunidade sozinho.

 

Que assim seja!

 

 

Ficha técnica:

Texto - Anibal Albuquerque

Arte da marca - Weyne Vasconcelos

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sábado, 8 de agosto de 2015

19. Mediunidade é coisa séria

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE

19. Mediunidade é coisa séria

 

Fortaleza, 01 de agosto de 2015

 

 

“Dirigimo-nos aos que vêem no Espiritismo um objetivo sério, que lhe compreendem toda a gravidade e não fazem das comunicações com o mundo invisível um passatempo.” Allan Kardec, em O Livro dos Médiuns, Introdução

 

 

Mediunidade não é brincadeira.

 

Semanalmente, tenho conversado sobre a mediunidade e o relacionamento que temos com os Espíritos desencarnados.

 

Nessa temática, não podemos tratar levianamente o comunicante, já desencarnado, ou o seu mensageiro, o médium. Ambos têm que ser tratados com amor e atenção, para que não ocorram distúrbios energéticos, físicos ou psíquicos.

 

Todos que interagem com os desencarnados necessitam cuidar de si, evangelizando-se, trabalhando a sua reforma íntima, educando e desenvolvendo a sua mediunidade segundo os ensinamentos de Jesus e os postulados de Kardec.

 

Por meio da mediunidade entramos em contato com muitas histórias de vidas, boas ou não, com as virtudes e os defeitos morais daqueles que se apresentam ao médium, e dessa forma vemos a lei de causa e efeito em ação.

 

Algumas pessoas buscam o espiritismo por causa da fenomenologia, por causa do diálogo com os desencarnados e dos fenômenos físicos, e não observam que essa parte é somente a ponta do iceberg da doutrina espirita.

 

O espiritismo é muito mais do que isso. É o amor a Deus, são os ensinos morais que Jesus nos deixou que nos auxiliam em nossa reforma íntima, que fazem com que nos respeitemos e nos amemos mais e que sejamos caridosos. São, ainda, os ensinamentos filosóficos e científicos que os Espíritos deixaram na codificação, mostrando-nos que a verdadeira vida é a espiritual, os ensinamentos sobre as Leis Morais, as relações espirituais e afetivas entre familiares e amigos que desencarnaram e também as relações de ódio entre vítima e algoz e suas consequências.

 

O convite para hoje é: observe como se dá a sua mediunidade, como você lida com ela e o que faz para educar-se.

 

Indicamos o vídeo do programa Transição "O que é a mediunidade e quem são os médiuns?" http://youtu.be/S0oSdp8BbEE

 

Muita paz e luz!

 

 

Ficha técnica:

Texto - Anibal Albuquerque

Arte - Weyne Vasconcelos

Revisão - Idejane de Melo

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sábado, 1 de agosto de 2015

18. Devemos ajudar os Espíritos, mesmo os maus?

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE

18. Devemos ajudar os Espíritos, mesmo os maus?

 

Fortaleza, 15 de julho de 2015

 

 

“(...) os demônios são simplesmente as almas dos maus, ainda não purificadas, mas que podem, como as outras, ascender ao mais alto cume da perfeição e isto parecerá mais conforme à justiça e à bondade de Deus, do que a doutrina que os dá como criados para o mal e ao mal destinados eternamente.” Allan Kardec, em O livro dos médiuns, Capítulo 1.

 

 

Kardec nos ensina que não existem penas eternas e que somos regidos por uma lei natural ou divina, a lei de progresso, demonstrado de forma bem clara no texto acima quando afirma: "os demônios são simplesmente as almas dos maus, ainda não purificadas".

 

Observamos assim, que elas um dia progredirão, não por um passe de mágica e nem da noite para o dia, mas com as oportunidades que Deus nos presenteia, por meio da pedagogia da reencarnação, a lei de amor, que tudo repara e reconcilia.

 

Tenho observado na prática mediúnica, trabalhando com a desobsessão como médium dialogador (doutrinador), quando acolhemos irmãos endurecidos e enraivecidos pelos dissabores da vida, que por meio do diálogo fraternal e amoroso, com a assistência dos bons Espíritos no comando dos trabalhos e com a vibração dos médiuns de apoio, que muitos irmãos são auxiliados, pois percebemos a mudança energética, vibracional e emocional entre a sua chegada e o momento em que nos despedimos, sendo encaminhados para o tratamento e orientação espiritual.

 

Não podemos afirmar que esse irmão se transformou, que se purificou. Não! Categoricamente, não! Mas foi dado mais um passo diante de tantos outros que já ocorreram. Muitas vezes caímos, nos levantamos, caímos de novo, nos levantamos, e assim vamos caminhando. A vida é formada por essas alternâncias, de altos e baixos, que nos servem de aprendizado.

 

Permaneceremos estacionados ou em queda enquanto desejarmos ou enquanto não quisermos pedir ou aceitar a ajuda que nos oferecem. Deus é amor! Jesus nos ensina que se pedirmos, obteremos. Se batermos à porta, ela se abrirá.

 

Lembro-me de uma passagem do livro Nosso Lar em que André Luiz, após oito anos no umbral, pediu por ajuda e imediatamente dois companheiros socorristas vieram em seu auxílio, levando-o para tratamento no hospital da colônia espiritual Nosso Lar.

 

Em outro trecho do livro, quando ele se encontra com sua mãe, que reside em outra esfera mais elevada, há um momento em que ele lhe pergunta por onde andava ela que não o ajudou, que não o socorreu. O diálogo que ocorre a seguir é esclarecedor e emocionante. Sua mãe revela que desde o desencarne de André Luiz, pela condição em que ela se encontrava, são designados dois Espíritos socorristas para estarem ao lado dele, de prontidão para ajudá-lo e socorrê-lo no momento oportuno, quando se arrependesse e clamasse por ajuda. Ela orava diuturnamente por ele e por seu pai, envidando todos os esforços por ajudá-los, mas lamentavelmente eles não estavam ainda nessa sintonia espiritual. Mas no momento em que André Luiz pediu auxílio, imediatamente os Espíritos se fizeram presentes e o socorreram, levando-o para o hospital.

 

Não há mal que dure para sempre. Todos nós somos regidos pela lei de progresso e estamos fadados a sermos Espíritos de Luz. Quanto tempo levará? Quantas reencarnações ainda teremos? Não sabemos.

 

Tudo depende das nossas escolhas, do nosso livre-arbítrio e de nossas ações no bem, pois fomos criados simples e ignorantes. À proporção que progredimos vamos tomando consciência dos nossos atos e de suas consequências.

 

A reunião mediúnica é uma oportunidade ímpar de acolher, amparar e auxiliar irmãos endurecidos, pois aprendemos muito com eles, e se conseguimos ajudá-los de alguma forma, nos sentimos gratos pela oportunidade recebida e quem sabe se não teremos também a gratidão do irmão socorrido?

 

Gostaria de relembrar o momento em que Bezerra de Meneses, o médico dos pobres, desencarnou cujo registro encontramos no livro O Semeador de Estrelas, psicografado por Suelly Caldas Shubert, transcrito abaixo:

 

"- A minha maior felicidade, meu filho, foi quando Celina, a mensageira de Maria Santíssima, se aproximou do leito em que eu ainda estava dormindo, e, tocando-me, falou, suavemente: - Bezerra, acorde, Bezerra!

 

Abri os olhos e vi-a, bela e radiosa.

- Minha filha, é você, Celina?

- Sim, sou eu, meu amigo.

A Mãe de Jesus pediu-me que lhe dissesse que você já se encontra na Vida Maior, havendo atravessado a porta da imortalidade.

Agora, Bezerra, desperte feliz.

 

Chegaram os meus familiares, os companheiros queridos das hostes espíritas que me vinham saudar.

Mas, eu ouvia um murmúrio, que me parecia vir de fora.

Então, Celina, me disse:

- Venha ver, Bezerra.

Ajudando-me a erguer-me do leito, amparou-me até uma sacada, e eu vi, meu filho, uma multidão que me acenava, com ternura e lágrimas nos olhos.

 

- Quem são, Celina? - perguntei-lhe - não conheço a ninguém. Quem são?

 

- São aqueles a quem você consolou, sem nunca perguntar-lhes o nome. São aqueles Espíritos atormentados, que chegaram às reuniões mediúnicas e a sua palavra caiu sobre eles como um bálsamo numa ferida em chaga viva; são os esquecidos da terra, os destroçados do mundo, a quem você estimulou e guiou. São eles, que o vêm saudar no pórtico da eternidade...

 

E Dr. Bezerra concluiu:

 

- A felicidade sem lindes existe, meu filho, como decorrência do bem que fazemos, das lágrimas que enxugamos, das palavras que semeamos no caminho, para atapetar a senda que um dia percorremos."

 

A reflexão e convite para hoje é: eu devo julgar menos o outro e amar mais.

 

Muita Paz e Luz!

 

 

Ficha técnica:

Texto - Anibal Albuquerque

Arte - Weyne Vasconcelos

Revisão - Idejane de Melo

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Imagem - cena do filme Nosso Lar


sábado, 25 de julho de 2015

17. O meu problema são as companhias

17. O meu problema são as companhias

 

Fortaleza, 19 de julho de 2015

 

 

Meus irmãos,

 

Que a paz do Mestre Jesus esteja entre nós!

 

"Me diga com quem tu andas, que eu te direi quem tu és."

 

O ditado popular nos indica que a responsabilidade dos nossos erros é das nossas companhias. Normalmente, desejamos responsabilizar o outro por nossas fraquezas, nossos problemas e todas as nossas mazelas.

 

Rapidamente encontramos os defeitos no outro, mas não conhecemos os nossos. "Enxergai o argueiro no olho do próximo, mas não vê a trave em vosso olho." (Jesus)

 

Kardec nos ensina que os Espíritos entram em sintonia conosco conforme as nossas emoções, sentimentos, pensamentos, palavras e atos. Semelhante atrai semelhante. A física demonstra essa teoria.

 

Dessa forma devemos reescrever o ditado popular para "me diga quem você é, que eu te direi com quem você anda." Somos nós que atraímos nossas companhias, porque nos colocamos no mesmo campo vibracional, estamos na mesma sintonia, na mesma frequência que elas.

 

Durante a reunião mediúnica é importante a sintonia dos médiuns com os bons Espíritos que dirigem a atividade, aproveitando as oportunidades para aprendizado com os casos  que chegam até nós.

 

A preocupação para a sintonia com os bons Espíritos não deverá ocorrer somente no dia ou durante o horário da reunião mediúnica; na verdade, devemos estar atentos no dia-a-dia aos nossos pensamentos e ações, pois definirão os nossos companheiros encarnados e desencarnados.

 

A mudança não ocorrerá da noite para o dia, pois na natureza tudo é gradual, não dá saltos. A reforma íntima é gradual, mas isso não deverá servir de desculpas para adiamentos na nossa caminhada. Então, façamos a nossa parte e deixemos de responsabilizar os outros por nossos problemas.

 

Encerramos o texto com esse trecho de Sai Baba "Os seus desejos e impressões inatos edificam ou arruínam você."

 

Esperamos que aprecie este artigo. Participe do entre nós com exemplos, perguntas e sugestões.

 

Paz e Luz!

 

 

Sugerimos o vídeo no YouTube "Sozinho?" http://youtu.be/oyuDnGvjLu8

 

Veja também os outros episódios e reflita sobre os ensinamentos expostos para essa temática:

 

Fonte: Aula 3. Classificação da Mediunidade

 

Ficha técnica:

Texto - Anibal Albuquerque

Arte - Weyne Vasconcelos

Revisão - Idejane de Melo

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quarta-feira, 15 de julho de 2015

16. Mediunidade de efeitos inteligentes

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE

16. Mediunidade de efeitos inteligentes

 

Fortaleza, 10 de julho de 2015

 

 

Meus irmãos,

 

Fiquemos em paz!

 

Como vimos no artigo anterior, a mediunidade pode ser classificada como de efeitos físicos e como de efeitos inteligentes. 

 

Na literatura espírita, a mediunidade de efeitos inteligentes também é denominada de subjetiva. Subjetiva porque cada médium é único, não há uma mediunidade igual a outra e a expressão mediúnica se dá conforme a preparação, a sintonia com os Espíritos e o estado psíquico do médium. É semelhante a uma prova com questões subjetivas, onde cada pergunta é respondida conforme o entendimento e o conhecimento que cada um tem sobre o tema ou assunto. 

 

Depende também do organismo do médium, pois há uma relação intrínseca entre mediunidade e  o organismo do médium, determinando também o tipo e o grau da mediunidade. Para isso, veja  na internet estudos e palestras do Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, neurocientista.

 

Outro aspecto que não podemos esquecer é quanto à expansão do perispírito, que interfere no grau de consciência do médium com relação à comunicação. Podemos classificar o médium como inconsciente, semi-consciente ou consciente, principalmente quando nos deparamos com o  intercâmbio por meio da fala ou da escrita. Na primeira situação, o médium é mecânico, não retém e não tem lembranças do que falou ou escreveu. No segundo caso, o médium retém algo do que foi comunicado, restando-lhe ao final lembranças do que foi dito ou escrito pelo comunicante. No último tipo, o intermediário possui total consciência do que foi exposto, sabendo previamente o que será falado ou escrito, podendo interferir no conteúdo intencionalmente.

 

Algumas vezes, durante um diálogo em uma reunião mediúnica, os médiuns poderão ter percepções e intuições distintas para um mesmo comunicante, contendo visões complementares para um determinado enredo, semelhante às peças de um quebra-cabeça, que de peça em peça se encaixam compondo o todo, onde cada percepção é complementar ao diálogo que está ocorrendo.

 

Os médiuns de efeitos inteligentes podem ser classificados conforme a sua característica, podendo apresentar mais de uma mediunidade: vidente (visão), audiente (escuta), psicofonia (fala) e psicografia (escrita). Oportunamente conversaremos sobre cada uma dessas mediunidades.

 

Participe do entre nós com exemplos, perguntas e sugestões. Divulgue entre seus amigos este trabalho, compartilhe!

 

Até o nosso próximo encontro.

 

 

Fonte: Aula 3. Classificação da Mediunidade

 

Ficha técnica:

Texto - Anibal Albuquerque

Arte - Weyne Vasconcelos

Revisão - Idejane de Melo

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