REFLEXÃO ENTRE NÓS
118. Reflexões sobre a
Páscoa: aflição, perdão e morte de Jesus (5)
Fortaleza, 31 de março
de 2018
por Aníbal Albuquerque

Nesse
artigo falaremos sobre a aflição de Jesus nos momentos que antecederam a sua
morte.
AFLIÇÃO,
PERDÃO E MORTE
Embora
sabedor que havia chegado a sua hora, e com sua elevação espiritual, Jesus
demonstrou nos últimos momentos a sua condição humana.
Após a
Santa Ceia Jesus se encaminhou para o jardim do Getsêmani com os discípulos:
“Então Jesus foi,
levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu. Aí ele começou a sentir uma
grande tristeza e aflição e disse a eles:
- A tristeza que estou
sentindo é tão grande, que é capaz de me matar. Fiquem aqui vigiando comigo.
Ele foi um pouco mais
adiante, ajoelhou-se, encostou o rosto no chão e orou:
- Meu Pai, se é
possível, afasta de mim este cálice de sofrimento! Porém que não seja feito o
que eu quero, mas o que Tu queres.” (Mateus 26:37-39, NTLH - Nova Tradução na
Linguagem de Hoje).
“Pela segunda vez
Jesus foi e orou, dizendo:
- Meu Pai, se este
cálice de sofrimento não pode ser afastado de mim sem que eu beba, então que
seja feita a tua vontade.” (Mateus 26: 42, NTLH).
Nessa outra passagem
observamos o auxílio de um Espírito a ampará-lo: “[Então um anjo do céu
apareceu e o animava. Cheio de uma grande aflição, Jesus orava com mais força
ainda. O seu suor era como gotas de sangue caindo no chão.]” (Lucas 22:43-44).
Ao chegar no Gólgota,
local em que seria crucificado, revela um momento de compaixão por todos:
“[Então Jesus disse: - Pai, perdoa esta gente! Eles não sabem o que estão
fazendo.]” (Lucas 23:34).
De acordo com Mateus
foram essas as últimas palavras dele: “- (...): Meu Deus, meu Deus, por que me
abandonaste?” (Mateus 27:46)
Lucas em seu Evangelho
já nos revela outras palavras: “Aí Jesus gritou bem alto: - Pai, nas tuas mãos
entrego o meu espírito! Depois de dizer isso, ele morreu.” (Lucas 23:46).
REFLEXÃO
Quanta
riqueza de detalhes nesses momentos finais.
Jesus
expressou uma forte carga emocional diante do que passaria dali a instantes.
Como é
importante o apoio dos familiares e amigos nos momentos de aflição. Jesus levou
os discípulos consigo, mas coube a um círculo mais próximo, ficar junto dele.
Muitas
vezes nós não nos colocamos no lugar do outro para tentar compreender o tamanho
de sua dor, como ocorreu com Pedro, João e Tiago, que acabaram dormindo. Eles
não tiveram noção do tamanho da dor de Jesus. E assim, muitas vezes ocorre
conosco diante dos problemas do outro quando somos procurados para conversar e
apoiar.
Lembremos
que Deus nunca nos abandona. Lucas relata que Ele enviou um Espírito protetor
para amparar Jesus naquele momento de profunda dor. Jesus falou da bondade de
Deus ao ensinar que tudo que pedirmos nós obteremos.
O que você
tem a dizer sobre essas reflexões? Deixe seu comentário.
FELIZ
PÁSCOA!
FICHA TÉCNICA:
Texto - Aníbal
Albuquerque
Arte - Weyne
Vasconcelos
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