sábado, 6 de outubro de 2018

116. REFLEXÕES SOBRE A PÁSCOA: TRAIÇÃO E ARREPENDIMENTO DE JUDAS (3)


REFLEXÃO ENTRE NÓS
116. Reflexões sobre a Páscoa: traição e arrependimento de Judas (3)

Fortaleza, 31 de março de 2018
por Aníbal Albuquerque


Por estarmos na semana da Páscoa gostaria de fazer algumas reflexões para esse momento para nossa elevação espiritual.

Nesse artigo falaremos sobre a traição de Judas ao entregar Jesus aos sacerdotes e fariseus.


TRAIÇÃO E ARREPENDIMENTO

Novamente a última ceia é o momento em que Jesus ao anunciar a sua morte, revela que também será traído por um de seus apóstolos. Todos ficam admirados e começam a questionar quem seria.

Afirma ele que isso teria que ocorrer para se cumprir as escrituras, mas aí de quem iria cumprir

E com um beijo, símbolo de respeito, amor e compaixão, Jesus é traído.

Ao tomar conhecimento dos desdobramentos de sua traição, diferente do que havia sido acertado com os sacerdotes do Sinédrio, Judas arrepende-se do seu ato e, ao buscar Caifás, o Sumo Sacerdote judaico, tem o seu pleito negado. Arrependido, devolve as trinta moedas e sai desconsolado.

Caído em remorso, não conseguindo suportar a dor pelo que fizera, não consegue pensar em nada a não ser desistir de tudo, e naquele sábado, despede-se de tudo e de todos enforcando-se.

Em um trecho do texto de Chico Xavier, “E para nós, quando Jesus nasceu?”, há uma referência a Judas, que retrata esse momento.

“Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no instante em que eu assistia ao seu julgamento e a sua condenação.
Compreendi que Jesus estava acima de todos os tesouros terrenos.”

Sugerimos a entrevista que Judas Iscariotes concede ao Espírito Humberto de Campos, descrita no livro Crônicas de Além Túmulo, psicografia de Chico Xavier, cap. 5, em 19 de abril de 1935.

Cita Judas: “(...). O remorso é uma força preliminar para os trabalhos regeneradores. Depois da minha morte trágica submergi-me em séculos de sofrimento expiatório da minha falta. (...).”

Divaldo Pereira Franco, no Seminário “Em busca da saúde e da paz”, ocorrido em 2008, afirmou que o amor de jesus é incomparável, pois ele desceu a regiões inferiores para resgatar Judas.


REFLEXÃO

Quantas reflexões podemos extrair desse momento.

Quantas vezes traímos aqueles a quem amamos, que estão tão próximos de nós. Em outras vezes, somos traídos por pessoas que atribuímos confiança e credibilidade.

O remorso embora uma força preliminar para os trabalhos regeneradores, pois caracteriza a consciência do erro e o arrependimento, ele é uma doença que corrói nosso ser como um ácido. Temos que ficar atentos, temos que vigiar e orar para não alimentá-lo em demasia, pois à semelhança de uma fogueira em que adicionamos lenha, o remorso queima nossas entranhas.

E o amor de Jesus, citado por Divaldo? Devemos nos lembrar sobre os seus ensinamentos, sobre a eficácia da prece, da nossa comunhão com Deus e do perdão tantas vezes demonstrado por Jesus.

E para nós quais lições extraímos dessas passagens?

Quais reflexões podemos fazer além das citadas acima?

Deixemos nossos comentários?

A Páscoa é para ser vivida todos os dias, por isso, FELIZ PÁSCOA!


FICHA TÉCNICA:
Texto - Aníbal Albuquerque
Texto citado - “E para nós, quando Jesus nasceu?” Texto atribuído a Chico Xavier, baseado no capítulo "Cristo Nasceu? Onde? Quando?", del libro “Em Torno do Mestre”, de Vinícius, ed. FEB. Disponível em: http://www.reflexao.com.br/mensagem_ler.php?idmensagem=212
Arte - Weyne Vasconcelos
Revisão -

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