REFLEXÃO ENTRE NÓS
116. Reflexões sobre a
Páscoa: traição e arrependimento de Judas (3)
Fortaleza, 31 de março
de 2018
por Aníbal Albuquerque

Nesse
artigo falaremos sobre a traição de Judas ao entregar Jesus aos sacerdotes e
fariseus.
TRAIÇÃO E
ARREPENDIMENTO
Novamente
a última ceia é o momento em que Jesus ao anunciar a sua morte, revela que
também será traído por um de seus apóstolos. Todos ficam admirados e começam a
questionar quem seria.
Afirma ele
que isso teria que ocorrer para se cumprir as escrituras, mas aí de quem iria
cumprir
E com um
beijo, símbolo de respeito, amor e compaixão, Jesus é traído.
Ao tomar
conhecimento dos desdobramentos de sua traição, diferente do que havia sido
acertado com os sacerdotes do Sinédrio, Judas arrepende-se do seu ato e, ao
buscar Caifás, o Sumo Sacerdote judaico, tem o seu pleito negado. Arrependido,
devolve as trinta moedas e sai desconsolado.
Caído em
remorso, não conseguindo suportar a dor pelo que fizera, não consegue pensar em
nada a não ser desistir de tudo, e naquele sábado, despede-se de tudo e de
todos enforcando-se.
Em um
trecho do texto de Chico Xavier, “E para nós, quando Jesus nasceu?”, há uma
referência a Judas, que retrata esse momento.
“Perguntemos a Judas
Iscariotes quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no
instante em que eu assistia ao seu julgamento e a sua condenação.
Compreendi que Jesus
estava acima de todos os tesouros terrenos.”
Sugerimos a entrevista
que Judas Iscariotes concede ao Espírito Humberto de Campos, descrita no livro
Crônicas de Além Túmulo, psicografia de Chico Xavier, cap. 5, em 19 de abril de
1935.
Cita Judas: “(...). O
remorso é uma força preliminar para os trabalhos regeneradores. Depois da minha
morte trágica submergi-me em séculos de sofrimento expiatório da minha falta.
(...).”
Divaldo Pereira
Franco, no Seminário “Em busca da saúde e da paz”, ocorrido em 2008, afirmou
que o amor de jesus é incomparável, pois ele desceu a regiões inferiores para
resgatar Judas.
REFLEXÃO
Quantas
reflexões podemos extrair desse momento.
Quantas
vezes traímos aqueles a quem amamos, que estão tão próximos de nós. Em outras
vezes, somos traídos por pessoas que atribuímos confiança e credibilidade.
O remorso
embora uma força preliminar para os trabalhos regeneradores, pois caracteriza a
consciência do erro e o arrependimento, ele é uma doença que corrói nosso ser
como um ácido. Temos que ficar atentos, temos que vigiar e orar para não
alimentá-lo em demasia, pois à semelhança de uma fogueira em que adicionamos
lenha, o remorso queima nossas entranhas.
E o amor
de Jesus, citado por Divaldo? Devemos nos lembrar sobre os seus ensinamentos,
sobre a eficácia da prece, da nossa comunhão com Deus e do perdão tantas vezes
demonstrado por Jesus.
E para nós
quais lições extraímos dessas passagens?
Quais
reflexões podemos fazer além das citadas acima?
Deixemos
nossos comentários?
A Páscoa é
para ser vivida todos os dias, por isso, FELIZ PÁSCOA!
FICHA TÉCNICA:
Texto - Aníbal
Albuquerque
Texto citado - “E para
nós, quando Jesus nasceu?” Texto atribuído a Chico Xavier, baseado no capítulo
"Cristo Nasceu? Onde? Quando?", del libro “Em Torno do Mestre”, de
Vinícius, ed. FEB. Disponível em: http://www.reflexao.com.br/mensagem_ler.php?idmensagem=212
Blog utilizado como
referência - http://movimentodaavemaria.blogspot.com.br/2012/11/judas-iscariotes-16.html?m=1
Arte - Weyne
Vasconcelos
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