sábado, 6 de outubro de 2018

117. REFLEXÕES SOBRE A PÁSCOA: NEGAÇÃO DE PEDRO (4)


REFLEXÃO ENTRE NÓS
117. Reflexões sobre a Páscoa: negação de Pedro (4)

Fortaleza, 31 de março de 2018
por Aníbal Albuquerque


Por estarmos na semana da Páscoa gostaria de fazer algumas reflexões desse momento para nossa caminhada espiritual.

Nesse artigo falaremos sobre a negação de Pedro, a meu ver uma outra forma de traição.


NEGAÇÃO

Jesus com o conhecimento antecipado dos fatos, pegou de surpresa o apóstolo Simão Pedro, seguidor que tinha um imenso amor por seu Mestre, discordando veementemente.


Jesus avisa a Pedro:
“- Simão, Simão, escute bem!
Satanás já conseguiu licença para por vocês à prova. Ele vai peneirar vocês como o lavrador peneira o trigo a fim de separá-lo da palha. Mas eu tenho orado por você, Simão, para que não lhe falte falte fé. E, quando você voltar para mim, anime os seus irmãos.
Então Pedro disse a Jesus:
- Estou pronto para ser preso e morrer com o senhor!
Então Jesus afirmou:
- Eu digo a você, Pedro, que hoje, antes que o galo cante, você dirá três vezes que não me conhece.” (Lucas 22:31-34, NTLH - Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

As palavras de Jesus concretizam-se e “Então Pedro saiu dali e chorou amargamente.” (Lucas 22:62, NTLH).

Esse com certeza foi um momento massacrante e decisivo para Pedro e para a sua relação com Jesus, como afirma em um trecho do texto de Chico Xavier, “E para nós, quando Jesus nasceu?”, há também uma referência a Simão Pedro, retratando esse momento.

“Perguntemos a Pedro quando deu o nascimento de Jesus, Ele nos responderá: 
- Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifás, na noite em que o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu o havia negado. Foi nesse instante que acordou minha consciência para a verdadeira vida.”


REFLEXÃO

E para nós, quantas vezes já traímos o outro ou a nós? Negando o que mais amamos ou o que acreditamos? Tudo por causa do medo do julgamento alheio e receio das consequências dos nossos posicionamentos.

Pedro amava demasiadamente Jesus, mas na hora da verdade, com receio de também ser preso, negou que o conhecia, que era seu seguidor. E, anteriormente, disse que estava disposto a morrer se preciso fosse.

Eu no passado já neguei ser espírita, por receio do que poderiam falar de mim, dos julgamentos, das inimizades que sucederiam da minha revelação. Eu já neguei algo que acreditava e que me fazia tanto bem. Mas hoje é totalmente diferente.

E você o que tem negado? Qual é a traição que tem feito contra si?

De que vale viver uma vida de negação e aparências?

Trazemos para nossa reflexão que Jesus mostra seu amor por Pedro ao dizer que orava por ele, para que não lhe faltasse fé. Qual é o tamanho de minha fé no que eu acredito? Ela se sustenta? Ou faltará no momento de provações, igualmente ao que ocorreu com Pedro?

Desejamos ótimas reflexões, mas principalmente, ótimas decisões e que se dê a passagem do homem velho para o homem novo, pois páscoas é isso: passagem, mudança, libertação, morte e vida.

A Páscoa é para ser vivida todos os dias.


FICHA TÉCNICA:
Texto - Aníbal Albuquerque
Texto citado - “E para nós, quando Jesus nasceu?” Texto atribuído a Chico Xavier, baseado no capítulo "Cristo Nasceu? Onde? Quando?", del libro “Em Torno do Mestre”, de Vinícius, ed. FEB. Disponível em: http://www.reflexao.com.br/mensagem_ler.php?idmensagem=212
Arte - Weyne Vasconcelos
Revisão -

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