domingo, 7 de outubro de 2018

121. CULTIVE SUA NATUREZA DIVINA


REFLEXÃO ENTRE NÓS
121. Cultive sua natureza divina

Fortaleza, 29 de abril de 2018
por Aníbal Albuquerque


Nunca devemos nos esquecer de que somos filhos de Deus e, por isso, precisamos cultivar a  natureza divina que existe em nós.

Assim, não permitamos que a nossa felicidade esteja atrelada aos bens da matéria.

Precisamos aprender com as adversidades a prescindir dos bens materiais sem que isso nos perturbe a felicidade.

Devemos aprender a obter o equilíbrio mental, independentemente das condições que Deus coloca em nossas vidas no dia-a-dia para o nosso aprendizado e evolução espiritual.

Pensemos mais sobre isso.

Um fraternal abraço,


Texto adaptado de Paramahansa Yogananda, do livro O Romance com Deus, capítulo As almas reencarnam?

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sábado, 6 de outubro de 2018

120. O ASSISTIDO


REFLEXÃO ENTRE NÓS
120. O assistido

Fortaleza, 20 de abril de 2018
por Emmanuel


Diante daqueles a quem socorres, não admitas que a caridade seja prerrogativa unicamente de tua parte.

Enumera os bens que recolhes daqueles a quem amparas.

Habitualmente doamos aos companheiros necessitados algo do que nos sobra, deles recebendo muito do que nos falta.

É preciso não esquecer que da pessoa a quem assistimos obtemos benefícios substanciais, como vejam:
a verificação de nossas próprias vantagens;
o conhecimento das responsabilidades que nos competem, à frente dos outros;
o aviso salutar, com relação aos deveres que nos cabem, na preservação dos bens da vida;
a paciência com os nossos obstáculos e males menores;
o ensinamento da provação com que somos defrontados;
a aquisição da experiência;
as vibrações de simpatia;
o auxílio que recebemos para sustentar mais amplo auxílio aos outros;
o consolo nos sofrimentos que, porventura, nos fustiguem;
o crédito moral que se registra, a nosso favor, na memória dos espíritos encarnados e desencarnados que amparam a criatura em crises e empeços maiores que os nossos.

Serve a benefício dos semelhantes, tanto quanto possas e como possas, em bases da consciência tranquila, sempre que encontres o próximo baldo de equilíbrio, espoliado de esperança, sedento de paz ou cansado de angústia, nas trilhas do cotidiano, porque a caridade é sempre maior nos dividendos para aquele que dá. Por isso mesmo, temos no Evangelho do Senhor a advertência inesquecível: "mais vale dar que receber."


É um texto inspirador que traz a nossa reflexão sobre o serviço feito com amor, onde também aprendemos muito com o próximo e somos beneficiados de inúmeras maneiras.

Gostaria para concluir de trazer outra reflexão nessa frase de Antoine de Saint-Exupéry "Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós."

Paz e luz!


FICHA TÉCNICA:
Texto - Emmanuel, Livro O Evangelho por Emmanuel, Comentários aos Atos dos Apóstolos, Coordenação Saulo Cesar Ribeiro da Silva. Texto publicado em Caridade. Ed. IDE. Cap. 22.
Arte - Weyne Vasconcelos
Revisão - Não revisado

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119. REFLEXÕES SOBRE A PÁSCOA: ELE VIVE (6)


REFLEXÃO ENTRE NÓS
119. Reflexões sobre a Páscoa: ele vive (6)

Fortaleza, 1 de abril de 2018
por Aníbal Albuquerque



Por estarmos no domingo de Páscoa gostaria de fazer algumas reflexões para nossa jornada.

Nos artigos anteriores refletimos sobre algumas experiências vivenciadas por Jesus e outros personagens durante a Páscoa. Foram elas: passagem, mudança, liberdade, humildade, traição, negação, aflição, perdão e morte.

Nesse artigo falaremos sobre a ressurreição de Jesus.



ELE VIVE

Os apóstolos após a sua morte, ficaram com medo de serem presos e condenados, e por causa disso procuraram evitar sair ficando trançados em local seguro. Também se sentiam órfãos, desamparados e desolados após a morte do seu Mestre.

No domingo alguns discípulos foram ao túmulo para visitar o Senhor, mas ele não estava mais por lá.

Para ensinar que a morte, do corpo físico, não é nada e que a vida espiritual é a que importa, Jesus apresentou-se durante quarenta dias aos apóstolos e discípulos, continuando seus ensinamentos.

Apresentamos abaixo algumas passagens narradas pelos evangelistas demonstrando alguns acontecimentos a partir do domingo de Páscoa, dia da ressurreição.

“Porém, quando entraram, não acharam o corpo do Senhor Jesus e não sabiam o que pensar. De repente, apareceram diante delas dois homens vestidos com roupas muito brilhantes. E elas ficaram com medo, e se ajoelharam, e encostaram o rosto no chão. Então os homens disseram a elas: - Por que é que vocês estão procurando entre os mortos quem está vivo?” (Lucas 24:3-5, NTLH - Nova Tradução na Linguagem de Hoje). E João 20:11-13, NTLH.

Jesus conversou com Maria Madalena: “Depois de dizer isso, ela virou para trás e viu Jesus ali de pé, mas não o reconheceu. Então Jesus perguntou: - Mulher, por que você está chorando? Quem é que você está procurando? Ela pensou que ele era o jardineiro e por isso respondeu: - Se o senhor o tirou daqui, diga onde o colocou, e eu irei buscá-lo. - Maria! - disse Jesus. Ela virou e respondeu em hebraico: - ‘Rabôni!’ (Esta palavra quer dizer ‘Mestre’.)” (João 20:14-16, NTLH). Também descrito em Marcos 16:9, NTLH.

“[Depois disso Jesus se apresentou com outra aparência a dois discípulos que iam caminhando para o campo.]” (Marcos 16:12, NTLH). Passagem conhecida como o caminho de Emaús, citado inclusive por Lucas 24:13-32, NTLH.

“Naquele mesmo domingo, à tarde, os discípulos de Jesus estavam reunidos de portas trancadas, com medo dos líderes judeus. Então Jesus chegou, ficou no meio deles e disse: - Que a paz esteja com vocês!” (João 20: 19). Em Marcos 16:14, NTLH e Lucas 24:36-49, NTLH.

Na primeira visita de Jesus aos apóstolos, Tomé não estava, por isso não acreditou no que falavam. Então se dá o encontro de Jesus com Tomé: “Uma semana depois, os discípulos de Jesus estavam outra vez reunidos ali com as portas trancadas, e Tomé estava com eles. Jesus chegou, ficou no meio deles e disse: - Que a paz esteja com vocês! Em seguida disse a Tomé: - Veja as minhas mãos e ponha o seu dedo nelas. Estenda a mão e ponha no meu lado. Pare de duvidar e creia!” (João 20:26-27, NTLH).

Jesus apareceu a sete discípulos: “Depois disso, Jesus apareceu outra vez aos seus discípulos, na beira do lago da Galiléia. (...). De manhã, quando começava a clarear, Jesus estava na praia. Porém eles não sabiam que era ele. Então Jesus perguntou: - Moços, vocês pescaram alguma coisa? - Nada! Responderam eles.” (João 21:1, 4-5 NTLH).


REFLEXÃO

Quanta beleza e esperança Jesus nos traz a partir desse momento, incluindo o auxílio de outros espíritos elevados espiritualmente, que se apresentaram, sendo visto por Maria de Madalena, por exemplo.

Consolando seus discípulos e apóstolos ele nos mostrou não os abandonou. Pois ele vive, vive em espírito, conforme nos ensina a doutrina dos espíritos. Ele trouxe o conforto para os que estavam se sentindo abandonados e amargurados.

Há um outro aspecto que gostaria de destacar nas passagens acima, onde durante quarenta dias a partir do domingo de Páscoa ele foi visto, conversou, foi tocado e alimentou-se.

Tudo isso sendo possível por causa da existência do perispírito, elemento fluídico que envolve o espírito, o qual possui algumas propriedades.

Dentre elas destacamos aqui a que permite que o espírito se torne visível pelos presentes como ocorreu com Jesus. Podendo inclusive se tornar tangível, como foi na presença de Tomé, ou então tomar adquirir outra forma ficando irreconhecível, como ocorreu com Maria de Madalena, no caminho de Emaús e na praia com sete dos discípulos. Passagens citadas acima.

Também é descrito por duas vezes que Jesus apresentou-se no meio dos apóstolos apesar da porta estar trancada, fenômeno de transposição do espirito por obstáculos e aparição em local e no momento desejados.

Além dos fenômenos espirituais citados acima, é importante refletir sobre Jesus, os seus ensinamentos e exemplos, demonstrando a imortalidade da alma, referendando a necessidade de a cada dia nos sentirmos mais próximos dele, pois ele está e estará sempre conosco.

A importância de tê-lo em nosso coração e mente em todos os momentos da vida, tanto de felicidade como de dor, de saúde e doença. E

Temos que ter a certeza de que tempos melhores virão, dos quais devemos ser protagonistas na realização dessa mudança, dessa passagem e libertação do ser de luz que há dentro de nós, buscando a cada dia matar em si o homem velho para que o homem novo renasça. Na psicografia de Santo Agostinho publicado por Allan Kardec na Revista Espírita, de abril de 1862 ele nos fala: “Espíritas! Despojai-vos, portanto, do homem velho, pois é ao homem velho que farão sofrer.”

Para finalizar essa edição especial de Páscoa, deixo de presente esse vídeo contendo a mensagem que buscamos refletir nesses seis artigos. Peço desculpas se me tornei longo, mas busquei refletir sobre cada momento que tive meditando sobre as ocasiões que Jesus e todos aqueles que conviveram à época passaram, durante aquela semana que mudou o rumo da história.

Lembremos disso: ELE VIVE!


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118. REFLEXÕES SOBRE A PÁSCOA: AFLIÇÃO, PERDÃO E MORTE DE JESUS (5)


REFLEXÃO ENTRE NÓS
118. Reflexões sobre a Páscoa: aflição, perdão e morte de Jesus (5)

Fortaleza, 31 de março de 2018
por Aníbal Albuquerque


Por estarmos na semana da Páscoa é adequado fazermos algumas reflexões desse momento para nossa caminhada espiritual.

Nesse artigo falaremos sobre a aflição de Jesus nos momentos que antecederam a sua morte.


AFLIÇÃO, PERDÃO E MORTE

Embora sabedor que havia chegado a sua hora, e com sua elevação espiritual, Jesus demonstrou nos últimos momentos a sua condição humana.

Após a Santa Ceia Jesus se encaminhou para o jardim do Getsêmani com os discípulos:
“Então Jesus foi, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu. Aí ele começou a sentir uma grande tristeza e aflição e disse a eles:
- A tristeza que estou sentindo é tão grande, que é capaz de me matar. Fiquem aqui vigiando comigo.
Ele foi um pouco mais adiante, ajoelhou-se, encostou o rosto no chão e orou:
- Meu Pai, se é possível, afasta de mim este cálice de sofrimento! Porém que não seja feito o que eu quero, mas o que Tu queres.” (Mateus 26:37-39, NTLH - Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

“Pela segunda vez Jesus foi e orou, dizendo:
- Meu Pai, se este cálice de sofrimento não pode ser afastado de mim sem que eu beba, então que seja feita a tua vontade.” (Mateus 26: 42, NTLH).

Nessa outra passagem observamos o auxílio de um Espírito a ampará-lo: “[Então um anjo do céu apareceu e o animava. Cheio de uma grande aflição, Jesus orava com mais força ainda. O seu suor era como gotas de sangue caindo no chão.]” (Lucas 22:43-44).

Ao chegar no Gólgota, local em que seria crucificado, revela um momento de compaixão por todos: “[Então Jesus disse: - Pai, perdoa esta gente! Eles não sabem o que estão fazendo.]” (Lucas 23:34).

De acordo com Mateus foram essas as últimas palavras dele: “- (...): Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” (Mateus 27:46)

Lucas em seu Evangelho já nos revela outras palavras: “Aí Jesus gritou bem alto: - Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! Depois de dizer isso, ele morreu.” (Lucas 23:46).


REFLEXÃO

Quanta riqueza de detalhes nesses momentos finais.

Jesus expressou uma forte carga emocional diante do que passaria dali a instantes.

Como é importante o apoio dos familiares e amigos nos momentos de aflição. Jesus levou os discípulos consigo, mas coube a um círculo mais próximo, ficar junto dele.

Muitas vezes nós não nos colocamos no lugar do outro para tentar compreender o tamanho de sua dor, como ocorreu com Pedro, João e Tiago, que acabaram dormindo. Eles não tiveram noção do tamanho da dor de Jesus. E assim, muitas vezes ocorre conosco diante dos problemas do outro quando somos procurados para conversar e apoiar.

Lembremos que Deus nunca nos abandona. Lucas relata que Ele enviou um Espírito protetor para amparar Jesus naquele momento de profunda dor. Jesus falou da bondade de Deus ao ensinar que tudo que pedirmos nós obteremos.

O que você tem a dizer sobre essas reflexões? Deixe seu comentário.

FELIZ PÁSCOA!


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117. REFLEXÕES SOBRE A PÁSCOA: NEGAÇÃO DE PEDRO (4)


REFLEXÃO ENTRE NÓS
117. Reflexões sobre a Páscoa: negação de Pedro (4)

Fortaleza, 31 de março de 2018
por Aníbal Albuquerque


Por estarmos na semana da Páscoa gostaria de fazer algumas reflexões desse momento para nossa caminhada espiritual.

Nesse artigo falaremos sobre a negação de Pedro, a meu ver uma outra forma de traição.


NEGAÇÃO

Jesus com o conhecimento antecipado dos fatos, pegou de surpresa o apóstolo Simão Pedro, seguidor que tinha um imenso amor por seu Mestre, discordando veementemente.


Jesus avisa a Pedro:
“- Simão, Simão, escute bem!
Satanás já conseguiu licença para por vocês à prova. Ele vai peneirar vocês como o lavrador peneira o trigo a fim de separá-lo da palha. Mas eu tenho orado por você, Simão, para que não lhe falte falte fé. E, quando você voltar para mim, anime os seus irmãos.
Então Pedro disse a Jesus:
- Estou pronto para ser preso e morrer com o senhor!
Então Jesus afirmou:
- Eu digo a você, Pedro, que hoje, antes que o galo cante, você dirá três vezes que não me conhece.” (Lucas 22:31-34, NTLH - Nova Tradução na Linguagem de Hoje).

As palavras de Jesus concretizam-se e “Então Pedro saiu dali e chorou amargamente.” (Lucas 22:62, NTLH).

Esse com certeza foi um momento massacrante e decisivo para Pedro e para a sua relação com Jesus, como afirma em um trecho do texto de Chico Xavier, “E para nós, quando Jesus nasceu?”, há também uma referência a Simão Pedro, retratando esse momento.

“Perguntemos a Pedro quando deu o nascimento de Jesus, Ele nos responderá: 
- Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifás, na noite em que o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu o havia negado. Foi nesse instante que acordou minha consciência para a verdadeira vida.”


REFLEXÃO

E para nós, quantas vezes já traímos o outro ou a nós? Negando o que mais amamos ou o que acreditamos? Tudo por causa do medo do julgamento alheio e receio das consequências dos nossos posicionamentos.

Pedro amava demasiadamente Jesus, mas na hora da verdade, com receio de também ser preso, negou que o conhecia, que era seu seguidor. E, anteriormente, disse que estava disposto a morrer se preciso fosse.

Eu no passado já neguei ser espírita, por receio do que poderiam falar de mim, dos julgamentos, das inimizades que sucederiam da minha revelação. Eu já neguei algo que acreditava e que me fazia tanto bem. Mas hoje é totalmente diferente.

E você o que tem negado? Qual é a traição que tem feito contra si?

De que vale viver uma vida de negação e aparências?

Trazemos para nossa reflexão que Jesus mostra seu amor por Pedro ao dizer que orava por ele, para que não lhe faltasse fé. Qual é o tamanho de minha fé no que eu acredito? Ela se sustenta? Ou faltará no momento de provações, igualmente ao que ocorreu com Pedro?

Desejamos ótimas reflexões, mas principalmente, ótimas decisões e que se dê a passagem do homem velho para o homem novo, pois páscoas é isso: passagem, mudança, libertação, morte e vida.

A Páscoa é para ser vivida todos os dias.


FICHA TÉCNICA:
Texto - Aníbal Albuquerque
Texto citado - “E para nós, quando Jesus nasceu?” Texto atribuído a Chico Xavier, baseado no capítulo "Cristo Nasceu? Onde? Quando?", del libro “Em Torno do Mestre”, de Vinícius, ed. FEB. Disponível em: http://www.reflexao.com.br/mensagem_ler.php?idmensagem=212
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116. REFLEXÕES SOBRE A PÁSCOA: TRAIÇÃO E ARREPENDIMENTO DE JUDAS (3)


REFLEXÃO ENTRE NÓS
116. Reflexões sobre a Páscoa: traição e arrependimento de Judas (3)

Fortaleza, 31 de março de 2018
por Aníbal Albuquerque


Por estarmos na semana da Páscoa gostaria de fazer algumas reflexões para esse momento para nossa elevação espiritual.

Nesse artigo falaremos sobre a traição de Judas ao entregar Jesus aos sacerdotes e fariseus.


TRAIÇÃO E ARREPENDIMENTO

Novamente a última ceia é o momento em que Jesus ao anunciar a sua morte, revela que também será traído por um de seus apóstolos. Todos ficam admirados e começam a questionar quem seria.

Afirma ele que isso teria que ocorrer para se cumprir as escrituras, mas aí de quem iria cumprir

E com um beijo, símbolo de respeito, amor e compaixão, Jesus é traído.

Ao tomar conhecimento dos desdobramentos de sua traição, diferente do que havia sido acertado com os sacerdotes do Sinédrio, Judas arrepende-se do seu ato e, ao buscar Caifás, o Sumo Sacerdote judaico, tem o seu pleito negado. Arrependido, devolve as trinta moedas e sai desconsolado.

Caído em remorso, não conseguindo suportar a dor pelo que fizera, não consegue pensar em nada a não ser desistir de tudo, e naquele sábado, despede-se de tudo e de todos enforcando-se.

Em um trecho do texto de Chico Xavier, “E para nós, quando Jesus nasceu?”, há uma referência a Judas, que retrata esse momento.

“Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no instante em que eu assistia ao seu julgamento e a sua condenação.
Compreendi que Jesus estava acima de todos os tesouros terrenos.”

Sugerimos a entrevista que Judas Iscariotes concede ao Espírito Humberto de Campos, descrita no livro Crônicas de Além Túmulo, psicografia de Chico Xavier, cap. 5, em 19 de abril de 1935.

Cita Judas: “(...). O remorso é uma força preliminar para os trabalhos regeneradores. Depois da minha morte trágica submergi-me em séculos de sofrimento expiatório da minha falta. (...).”

Divaldo Pereira Franco, no Seminário “Em busca da saúde e da paz”, ocorrido em 2008, afirmou que o amor de jesus é incomparável, pois ele desceu a regiões inferiores para resgatar Judas.


REFLEXÃO

Quantas reflexões podemos extrair desse momento.

Quantas vezes traímos aqueles a quem amamos, que estão tão próximos de nós. Em outras vezes, somos traídos por pessoas que atribuímos confiança e credibilidade.

O remorso embora uma força preliminar para os trabalhos regeneradores, pois caracteriza a consciência do erro e o arrependimento, ele é uma doença que corrói nosso ser como um ácido. Temos que ficar atentos, temos que vigiar e orar para não alimentá-lo em demasia, pois à semelhança de uma fogueira em que adicionamos lenha, o remorso queima nossas entranhas.

E o amor de Jesus, citado por Divaldo? Devemos nos lembrar sobre os seus ensinamentos, sobre a eficácia da prece, da nossa comunhão com Deus e do perdão tantas vezes demonstrado por Jesus.

E para nós quais lições extraímos dessas passagens?

Quais reflexões podemos fazer além das citadas acima?

Deixemos nossos comentários?

A Páscoa é para ser vivida todos os dias, por isso, FELIZ PÁSCOA!


FICHA TÉCNICA:
Texto - Aníbal Albuquerque
Texto citado - “E para nós, quando Jesus nasceu?” Texto atribuído a Chico Xavier, baseado no capítulo "Cristo Nasceu? Onde? Quando?", del libro “Em Torno do Mestre”, de Vinícius, ed. FEB. Disponível em: http://www.reflexao.com.br/mensagem_ler.php?idmensagem=212
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115. REFLEXÃO SOBRE A PÁSCOA (2)


REFLEXÃO ENTRE NÓS
115. Reflexões sobre a Páscoa (2)

Fortaleza, 30 de março de 2018
por Aníbal Albuquerque


Por estarmos na semana da Páscoa, na sexta-feira santa, gostaria de fazer algumas reflexões para esse momento de elevação espiritual.

Reflexões sobre passagem, mudança, liberdade, humildade, traição, negação, aflição, perdão, morte e vida.

No artigo anterior falamos da Páscoa judaica e o seu significado, nesse artigo falaremos da Páscoa cristã, pois nós espíritas também somos cristãos.

Como referência trazemos o questionamento de Allan Kardec, codificador da doutrina espírita, em O Livro dos Espíritos, “625. Qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao homem, para lhe servir de guia e modelo?” A resposta foi simples e profunda, “Jesus.”

Jesus em sua vida, principalmente, a partir dos seus 30 anos, nos trouxe profundos ensinamentos. E hoje, nessa sexta-feira santa, quando nos interiorizamos e meditamos por sua passagem entre nós, é oportuno e apropriado refletirmos sobre a sua última semana conosco, antes da morte do seu corpo físico.


HUMILDADE

Na quinta-feira, durante a Santa Ceia, após Jesus anunciar mais uma vez que era chegada a sua hora, que aquela seria a última refeição que fariam juntos, ele observou uma discussão à mesa: “Os apóstolos tiveram uma forte discussão sobre qual deles deveria ser considerado o mais importante.” (Lucas 22:24, NTLH - Nova Tradução na Língua de Hoje). Então ele falou “(...) o mais importante deve ser o menos importante; e o que manda deve ser como o que é mandado.” (Lucas 22:26, NTLH).

Em outro momento da ceia Jesus nos dá outra lição de humildade e de igualdade entre as pessoas, entre irmãos: “Então ele se levantou, tirou a sua capa, pegou uma toalha e amarrou na cintura. Em seguida pôs água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha.” (João 13:4-5, NTLH). E após lavar os pés, ao sentar-se à mesa, ele disse: “(...) - Vocês entenderam o que eu fiz? Vocês me chamam de ‘Mestre’ e de ‘Senhor’ e têm razão, pois eu sou mesmo. Se eu, o Senhor e Mestre, lavei os pés de vocês, então vocês devem lavar os pés uns dos outros. Pois eu dei o exemplo para que vocês façam o que eu fiz.” (João, 13:12-15, NTLH).


REFLEXÃO

E para nós qual é a lição que fica desse exemplo de Jesus? O que podemos fazer nesse período de Páscoa para mudar pelo menos um hábito? Jesus nunca perdeu a oportunidade de nos ensinar, mesmo durante a sua última refeição.

Que tal se deixarmos nossos comentários?

A Páscoa é para ser vivida todos os dias, por isso, FELIZ PÁSCOA!


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Texto - Aníbal Albuquerque
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114. REFLEXÕES SOBRE A PÁSCOA (1)


REFLEXÃO ENTRE NÓS
114. Reflexões sobre a Páscoa (1)

Fortaleza, 30 de março de 2018
por Aníbal Albuquerque


Por estarmos na semana da Páscoa, na sexta-feira santa, gostaria de fazer algumas reflexões para esse momento de elevação espiritual.

São reflexões sobre passagem, mudança, liberdade, humildade, traição, negação, aflição, perdão, morte e vida.


PASSAGEM, MUDANÇA E LIBERDADE

Era a época da Páscoa quando ocorreram a traição, prisão, julgamento, condenação, crucificação, morte e ressurreição de Jesus em Jerusalém.

Estavam nos festejos da Páscoa judaica. Quando os hebreus comemoram a sua libertação da escravidão egípcia, que durou 400 anos, e guiados por Moisés foram em busca da terra prometida.

É um festejo que celebra a passagem pelo Mar Vermelho, deixando para trás seus opressores. Foi a passagem e mudança para a liberdade, de uma cultura politeísta para uma monoteísta: “Amar a Deus sobre todas as coisas, de todo o seu coração e de toda a sua alma.” O primeiro mandamento recebido no Monte Sinai.


REFLEXÃO

E para nós? Qual o significado da Páscoa em nossas vidas?

Que possa ser um período de passagem para algo novo, melhor, que mudemos do homem velho para o homem novo.

É o que nos ensina Santo Agostinho na Revista Espírita de abril de 1862: “Espíritas! Despojai-vos, portanto, do homem velho, pois é ao homem velho que farão sofrer.” E, realmente, o que irá nos incomodar na vida serão os nossos hábitos e preconceitos contrários à lei de Deus.

É um momento de libertação das amarras que nos prendem a hábitos nocivos, pensamentos de opressão, de aflição e de incapacidade. Que possamos trocar por acreditar em si, ter fé em Deus, ter fé na vida, ter esperança e agir em direção aos nossos sonhos, desejos e visões.

Compartilhe nos comentários quais escolhas você decidiu seguir e fazer.

Todo dia é dia de Páscoa, por isso, uma FELIZ PÁSCOA!

Paz e luz!


FICHA TÉCNICA:
Albuquerque Texto - Aníbal
Arte - Weyne Vasconcelos
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113. A PRECE


REFLEXÃO ENTRE NÓS
113. A prece

Fortaleza, 4 de março de 2018
Contribuição de Patrícia Capelo


A oração não será um processo de fuga do caminho que nos cabe percorrer, mas constituirá uma abençoada luz em nossas mãos, clareando-nos a marcha.

Não representará uma porta de escape ao sofrimento regenerativo de que ainda carecemos, mas expressará um bordão de arrimo, com o auxílio do qual superamos a ventania da adversidade, no rumo da bonança.

Não será um privilégio que nos exonere da enfermidade retificadora, ambientada em nosso próprio templo orgânico pela nossa incúria e pela nossa irreflexão, no abuso dos bens do mundo, entretanto, comparecerá por remédio balsamisante e salutar, que nos renove as energias em favor de nossa cura. 

Não será uma prerrogativa indébita que nos isente da luta humana, imprescindível ao nosso aperfeiçoamento individual, todavia, brilhará em nossa experiência por sublime posto de reabastecimento espiritual, suscetível de garantir-nos a resistência e o valor na tarefa de renunciação e sacrifício em que nos cabe perseverar. 

Não será uma outorga de recursos para que nossos caprichos pessoais sejam atendidos, no jardim de nossas predileções afetivas, contudo, será uma dispensação de forças para que possamos tolerar galhardamente as situações mais difíceis, diante daqueles que nos desagradam, em sociedade ou em família, ajudando-nos, pouco a pouco, a edificar o santuário da verdadeira fraternidade, no próprio coração, em cujos altares amealharemos o tesouro da paz e do discernimento.

Ainda mesmo que te encontres no labirinto quase inextrincável das provações inflexíveis, ainda mesmo que tua jornada se alongue sob o granizo da discórdia e da incompreensão, em plena sombra, cultiva a prece, com a mesma persistência a que te induzes na procura da água para a sede e do pão para a fome do corpo.

Na dor, ser-te-á divino consolo, na perturbação constituirá tua bússola.
Não olvides que a permanência na Terra é uma simples viagem educativa de nossa alma, no espaço e no tempo, e não te esqueças de que somente pela oração, descobriremos, cada dia, o rumo que nos conduzirá de retorno aos braços amorosos de Deus.

Emmanuel – À LUZ DA ORAÇÃO (antologia de preces mediúnicas) por Francisco Cândido Xavier


FICHA TÉCNICA:
Texto - sugestão de Patrícia Capelo
Arte - Weyne Vasconcelos
Revisão - Não revisado

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112. SOZINHO? 6: REENCARNAÇÃO


DICA ENTRE NÓS
112. Sozinho? 6: Reencarnação

Fortaleza, 25 de fevereiro de 2018
por Aníbal Albuquerque


A dica de hoje vai para o vídeo da TV Mundial de Espiritismo, “Sozinho? 6: Reencarnação”, uma sequência dos anteriores, onde agora será abordada a reencarnação, mostrando o processo reencarnatório e também uma situação de aborto.

Dando sequência aos demais episódios, o personagem reencarna dando prosseguimento ao seu processo evolutivo.

No caso de não ter assistido aos episódios anteriores, sugerimos que assista para poder compreender a história completa de Otávio.


Tenham-me ótimo aprendizado.


FICHA TÉCNICA:
Texto - Anibal Albuquerque
Arte - Weyne Vasconcelos
Revisão - não revisado

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