quinta-feira, 28 de maio de 2015

10. Objetivos de uma reunião mediúnica

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE

10. Qual o objetivo da mediunidade?

 

Fortaleza, 11 de abril de 2015   

 

 

Meus irmãos,

 

Que a paz do Mestre Jesus esteja entre nós!

 

Certa vez perguntaram a Divaldo Franco qual o objetivo de uma reunião mediúnica. Ele disse que Joanna de Ângelis, sua mentora, afirma que uma reunião mediúnica possui três objetivos.

 

O primeiro objetivo é aprender com o próximo. Esse próximo é um irmão desencarnado. Podemos aprender com a sua história de vida, podendo ser de dor ou de felicidade. Aprendemos com a sua experiência, com suas escolhas e consequências do seu livre-arbítrio na lei de causa e efeito.

 

O segundo objetivo é provar aos incrédulos que os Espíritos podem se comunicar. E para isso, poderíamos apresentar uma variedade de relatos e experiências espontâneas, que comprovam a sua existência.

 

O terceiro e último objetivo ensinado por Joanna de Ângelis é que podemos ajudar aos desencarnados que sofrem, orientando-os e conduzindo-os para tratamento.

 

Ela categoriza nesta ordem de importância e afirma ainda que nós passaremos a ajudar a partir do momento que banirmos de nós o orgulho e a vaidade, doando-nos com amor, de forma despretenciosa, com humildade e simplicidade.

 

Esperamos que goste deste material, participe do entre nós com exemplos, perguntas e sugestões. Aproveite e compartilhe com outras pessoas.

 

Paz e Luz!

 

 

Fonte: Aula 2. Mediunidade: o que é e como praticá-la

 

Ficha técnica:

Texto - Anibal Albuquerque

Arte - Weyne Vasconcelos

Revisão - Idejane de Melo

Mídias sociais - Marcos Lima Domingues


9. O que é um médium?

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE

9. O que é um médium?

 

 

Fortaleza, 17 de abril de 2015

 

 

Meus irmãos,

 

Que a paz do Mestre Jesus esteja entre nós!

 

A palavra médium vem do latim e significa meio, intermediário.

 

Essa palavra não foi criada pelo espiritismo, encontramos-na inclusive na Bíblia "Então Saul ordenou aos seus oficiais: — Procurem uma mulher que seja médium, e eu irei consultá-la. — Em Endor há uma médium! — responderam eles. (1 Samuel 28:7 NTLH)."

 

Encontramos também em outras obras, bem como em outras culturas palavras sinônimas para médium: profeta, vidente e adivinho.

 

Muitas pessoas são médiuns sem saber que são ou não sabem o que é. Ouvem, veem e sentem a presença de Espíritos, às vezes sentem-se mal e pensam que estão perturbadas mentalmente, que estão doentes. São incompreendidas, rejeitadas e isolam-se. Na verdade, essas pessoas necessitam de atenção, apoio, carinho e orientação.

 

O médium precisa estudar sobre mediunidade, educar-se moralmente e desenvolver-se mediunicamente.

 

Esperamos que tenha apreciado este texto, participe do entre nós com exemplos, perguntas e sugestões.

 

Paz e Luz!

 

 

Fonte: Aula 2. Mediunidade: o que é e como praticá-la

 

Ficha técnica:

Texto - Anibal Albuquerque

Arte - Weyne Vasconcelos

Revisão - Idejane de Melo

Mídias sociais - Marcos Lima Domingues


segunda-feira, 25 de maio de 2015

8. Virei médium, mas eu não queria...

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE

8. Virei médium, mas eu não queria...

 

Fortaleza, 19 de março de 2015

 

 

“(...) cada um traga em si o gérmen das qualidades necessárias para se tornar médium (...)” Allan Kardec, em O livro dos médiuns, Introdução

 

 

Tenho observado em muitas pessoas o medo quando a mediunidade esta desabrochando. Em conversa com alunos do Curso de Educação Mediúnica do GEPE, sempre ouço a seguinte afirmativa "depois que comecei a fazer este curso eu piorei, pois eu não sentia nada e agora passei a sentir 'coisas', a ver, a ouvir e está acontecendo coisas que me assustam e eu não estou gostando. Antes eu não sentia nada e agora estou sentindo."

 

É interessante, como muitos de nós vemos a mediunidade como um problema, não aceitando ser médium, não aceitando a mediunidade.

 

Os Espíritos nos ensinam por meio de Kardec que os médiuns possuem uma predisposição orgânica, o nosso físico veio nesta reencarnação preparado biologicamente para o exercício da mediunidade, para quando chegar o momento previsto no planejamento reencarnatório a mediunidade eclodir.

 

Sabemos que muitas vezes não queremos, não gostamos, não aceitamos, rejeitamos a mediunidade e por isso sofremos. Todas as formas de não aceitação geram conflitos internos e muitas vezes externos, ocasionando um grande desperdício de energia física, mental e espiritual. É semelhante a querer atravessar um rio e fazer isso contra a correnteza. Poderemos chegar ao outro lado, mas chegaremos muito cansados, fatigados.

 

Uma vez em uma palestra do Richard Simonetti ele comparou a mediunidade programada, quando do planejamento reencarnatório, a um empregado de uma empresa que participa de um treinamento específico com duração de 30 dias, onde a empresa investe na sua aprendizagem com pagamento de diárias, hospedagem, alimentação, passagem aérea, instrutor, material didático e ao final do treinamento é considerado apto, mas quando volta para o local de trabalho informa que não exercerá a função em que recebeu treinamento, porque não quer, tem medo, é difícil etc.

 

Assim também se dá com o médium, pois houve um investimento da espiritualidade, houve uma preparação, ajustes no organismo no campo físico e psíquico. Mas, infelizmente, o médium não admite a mediunidade, não faz a sua reforma íntima, não se ajuda e nem ajuda ao próximo, sofrendo pela não aceitação.

 

Relembro também o filme Sexto Sentido, em que o personagem principal, o garoto, possui uma variedade de mediunidades, de vidência, de efeitos físicos, audiência, lembranças do que ocorreu no local no passado.

 

Naturalmente, por desconhecer a origem dos fenômenos, é natural o seu medo, e por isso ele sofre, sendo acusado por sua mãe pelo desaparecimento de objetos e desorganização da cozinha. Ações que não eram cometidas por ele diretamente, mas sim por Espíritos que se utilizavam da sua propriedade de médium de efeitos físicos. A sua vida era um tormento, um eterno sofrimento semelhante ao que ocorre com muitas pessoas que passam por situações semelhantes à dele, e não sabem como lidar, como agir.

 

No filme há um divisor de águas para o garoto quando ele descobre que é procurado pelos que já morreram, os Espíritos, porque eles precisam da sua ajuda. O filme retrata este momento quando ele vai ao velório de uma garota, cuja morte foi causada por envenenamento, e ela o procura para ajudá-la a desvendar o mistério. Ele coloca a prova do crime, gravada em uma fita VHS no aparelho de videocassete existente na sala e desmascara a madrasta da garota. Ao ir embora ele se despede da garota, que está em um balanço no jardim na frente da casa. E assim ele passa a conviver com a sua mediunidade, ajudando aqueles que lhe procuram e passando a viver em paz consigo.

 

O convite para hoje é procurar entender, educar, desenvolver e aceitar a mediunidade. Compreendendo que ela não surgiu do acaso, fortuitamente.

 

Aceitar a mediunidade é o recado que deixo.

 

http://youtu.be/oRZQr5N5Z-Q

 

 

Ficha técnica:

Texto - Anibal Albuquerque

Arte - Weyne Vasconcelos

Revisão - Idejane de Melo

Mídias Sociais - Marcos Lima Domingues

quinta-feira, 21 de maio de 2015

7. Eu tenho animismo ou mediunidade?

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE

7. Eu tenho animismo ou mediunidade?

 

Fortaleza, 18 de fevereiro de 2015 

 

 

“Acho que não tenho mediunidade. Tenho animismo. (...). Nos trabalhos não tenho psicofonia, tenho só envolvimento. Sinto toda a dor e sofrimento dos irmãos que se aproximam. Mas não dou comunicação.” Questionamento de um médium, recebido via WhatsApp na noite da terça-feira de Carnaval em 17/02/2015

 

Com os questionamentos acima iniciei um diálogo de esclarecimento procurando levar ao médium a refletir o que é mediunidade.

 

Comecei falando do ensinamento do apóstolo dos gentios, Paulo, ao falar "há diversidade de carismas, mas o Espírito é o mesmo." (1 Coríntios 12,4) ou em outra tradução da Bíblia, Nova Tradução na Linguagem de Hoje - NTLH, "Existem tipos diferentes de dons espirituais, mas é um só e o mesmo Espírito quem dá esses dons." E mais adiante na mesma carta, Paulo é ainda mais enfático ao afirmar que "Há diferentes habilidades para realizar o trabalho, mas é o mesmo Deus quem dá a cada um a habilidade para fazê-lo." (1 Coríntios 12:6 NTLH). Mostrando-nos que existem várias formas de mediunidade e que não há somente a psicofonia em uma reunião mediúnica.

 

Devemos nos lembrar de que o animismo sempre existirá, raramente teremos uma comunicação 100% mediúnica, nós temos uma alma, palavra derivada do latim anima, de onde vem a palavra animismo, introduzida por Alexandre Aksakof, significando a manifestação do Espírito do encarnado.

 

"O animismo é ponte para o mediúnico" nos ensina Manoel Philomeno de Miranda, em psicografia pelo Médium Divaldo Pereira Franco, nos mostrando que todos nós trabalhadores no processo de burilamento, de lapidação, de educação e desenvolvimento mediúnico, passaremos naturalmente por esse processo de refinamento da nossa sensibilidade e percepção, entre nós e os irmãos desencarnados.

 

Devemos nos lembrar de que o objetivo maior da mediunidade é aprender e ajudar, e que sentir a dor e o sofrimento não deixa de ser um tipo de mediunidade. Muitas vezes para ajudar o irmão desencarnado não é preciso dar a comunicação por meio da psicofonia para trazê-lo para conversar.

 

Com a dor e sensações nós poderemos iniciar os primeiros socorros ao irmão mentalmente,  repassando ao doutrinador e aos demais integrantes do grupo o drama pelo qual o desencarnado está passando para podermos vibrar, atender e ajudar da melhor forma possível, encaminhando-o para tratamento espiritual.

 

Devemos compreender que em nosso dia-a-dia nós não nos utilizamos da mediunidade de psicofonia, quando muito, nas reuniões mediúnicas. Muitas vezes somos procurados pelos Espíritos desencarnados e por meio da nossa percepção, sensação e sentimentos, percebemos a aproximação e a sua necessidade, acolhendo, orando, ajudando, pedindo a ajuda de Espíritos socorristas e encaminhando-o.

 

Convidamos para refletir sobre o papel do médium, que é aquele que sente e, ao invés de sofrer, ajuda e socorre, por isso, devemos trabalhar os nossos sentimentos e nos evangelizar. Assista à palestra "Mediunidade com Jesus" de Haroldo Dutra Dias no YouTube.

 

Que assim seja!

 

 

Ficha técnica:

Texto - Anibal Albuquerque

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Onde nós estamos:

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segunda-feira, 18 de maio de 2015

6. Concentração

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE
6. Concentração 

Fortaleza, 3 de maio de 2015     


Meus irmãos,

Que a paz do Mestre Jesus esteja entre nós!

O exercício de concentração é muito importante para que possamos silenciar os ruídos mentais e nos conectar com os mentores espirituais, para melhor auxiliar o desencarnado, para melhor auxiliar o desencarnado e facilitar a acolhida e o diálogo.

Com a concentração teremos um efetivo intercâmbio mediúnico, pois necessitamos de foco no trabalho desenvolvido em torno do assistido (encarnado), concentrando-se nos diálogos com o desencarnado, buscando auxiliá-lo, procurando dirimir a sua dor, ajudando-o em seus medos e anseios, tirando-o da sua prisão, do monodeísmo (ideia única e fixa), do ódio, do rancor e do desejo de vingança.

Todos os trabalhadores de mesa mediúnica necessitam se concentrar para ajudar o comunicante (desencarnado) nas suas necessidades, mesmo que ele não imagine quais são. Por isso lhe oferecemos amor, atenção, carinho, esperança e fé. Procuramos mudar o seu padrão vibracional e o padrão dos seus pensamentos. Tentamos conectá-lo com seus familiares, amigos e pessoas que gostam dele, que não conseguem ajudá-lo por estarem em sintonias diferentes.

Esperamos que goste do material produzido, participando entre nós com exemplos, perguntas e sugestões.

Que assim seja!

Fonte: Aula 1. Inaugural
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Ficha técnica: 
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quinta-feira, 14 de maio de 2015

5. Curso de Educação Mediúnica

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE 
5. Curso de Educação Mediúnica 

Fortaleza, 8 de abril de 2015     


Meus irmãos,

Que a paz do Mestre Jesus esteja entre nós!

É com prazer que iniciamos um novo quadro do blog entre nós, onde conversaremos sobre mediunidade e outras temáticas espirituais.

Neste quadro, Educando a Mediunidade, falaremos de conteúdos abordados no Grupo de Estudos Mediúnicos (GEM), tendo como pano de fundo o material apresentado no Curso de Educação Mediúnica (CEM), ministrado aos interessados em conhecer, desenvolver a mediunidade e trabalhar nos grupos mediúnicos do Grupo Espírita Paulo e Estevão (GEPE).

A produção deste material teve início em novembro de 2012 e foi concluído em janeiro de 2014, contendo 30 aulas, que estão disponíveis para download em GEPE.ORG.BR

Foi um trabalho colaborativo a muitas mãos. Na imagem que acompanha esta postagem constam todos os nomes dos colaboradores. Este material é utilizado no GEPE desde janeiro de 2013 e depois outras casas espíritas também passaram a utilizá-lo.

Esperamos que goste do material produzido, participando do entre nós com exemplos, perguntas e sugestões.

Que assim seja!


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Ficha técnica: 
Texto - Anibal Albuquerque 
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segunda-feira, 11 de maio de 2015

4. Como ser um bom médium?

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE
4. Como ser um bom médium?

Aníbal Albuquerque     
Fortaleza, 16 de fevereiro de 2015    


“(...) falsa ideia formaria aquele que pensasse bastar, para se considerar perito nesta matéria, saber colocar os dedos sobre uma mesa, a fim de fazê-la mover-se, ou segurar um lápis, a fim de escrever.” Allan Kardec, em O livro dos médiuns, Introdução


Na época de Allan Kardec, a forma mais comum de intercâmbio espiritual eram as mesas girantes e depois a psicografia. A primeira forma deixou de existir, enquanto a segunda ainda existe e outros tipos de mediunidade são também muito comuns, tais como a psicofonia, vidência, audiência, pintura e desdobramento. O desdobramento é muito mais anímico ou medianímico do que mediúnico.

Mas o que pretendemos falar hoje é sobre o que Kardec quis transmitir em seu ensinamento. O bom médium não é aquele que senta à mesa e dá uma comunicação atrás da outra sem intervalo, que não sabe parar, que faz tudo que o Espírito deseja - gritar, esmurrar, dizer palavrões - o que não consegue ter controle e tem dificuldade para terminar a comunicação.

O bom médium é aquele que consegue manter o controle e o domínio de si, sem permitir o domínio do comunicante. O médium educado é o porto seguro, o bálsamo que o Espírito sofredor necessita. E para os Espíritos raivosos, malignos e vingativos, o médium educado é aquele que consegue manter a calma, a harmonia, sem perder o controle e sem ser influenciado pelo irmão em desarmonia. O médium educado transmite e contagia o seu próximo com o amor, alegria e paz interior, que se exterioriza transformando ódio em calma, desarmonia em harmonia, entorpecendo com os bons fluidos que jorram de si e dos amigos espirituais para o comunicante.

Como se tornar um bom médium?

No curso de educação mediúnica buscamos preparar o médium com a teoria baseada nas obras básicas de Kardec. Utilizamos também o livro Mediunidade, número 2 da coleção Estudos e Cursos, de Therezinha Oliveira, que nos orienta para a boa prática mediúnica, por meio da reforma íntima, do autoconhecimento, da autopercepção e do autocontrole, desvencilhando-se do medo e interrupção do envolvimento mediúnico quando este toma uma direção inapropriada.

O livro Reuniões Mediúnicas do Projeto Manoel Philomeno de Miranda orienta que o médium ostensivo entre uma comunicação e outra deverá atuar como médium de apoio, e assim, poderá ouvir o diálogo do doutrinador, auxiliando no apoio, doando-se, aprendendo com a dor do próximo.  E ao mesmo tempo desvencilhando-se das energias do comunicante anterior e se preparando para o próximo comunicante que virá, evitando uma comunicação após a outra, e assim, evitando que as energias do comunicante anterior interfiram na próxima comunicação. Semelhante ao que ocorre quando desejamos mudar de uma estação de rádio para outra, há um trecho que apresentará interferência de sons entre as duas rádios, apresentando as duas programações.

O médium deve conscientizar-se da necessidade de educar-se e desenvolver-se mediunicamente.

O convite é: exercitar entre uma comunicação e outra o trabalho como médium de apoio, auxiliando o doutrinador nas vibrações esclarecedoras e reparadoras e aprendendo com a dor do próximo.


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quinta-feira, 7 de maio de 2015

3. Superando os obstáculos

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE 
3. Superando os obstáculos

Aníbal Albuquerque     
Fortaleza, 15 de fevereiro de 2015    


“(...) feito com o objetivo de precaver os adeptos contra os escolhos de um noviciado (...).” Allan Kardec, em O livro dos médiuns, Introdução.


Em nosso encontro passado finalizamos com a pergunta: "Como posso ajudar o outro se eu estou com medo e não sei o que fazer?"

Muitos Espíritos procuram o médium para pedir ajuda, contudo o médium não sabe como auxiliá-los, e assim ficam vinculados, presos a ele mais que o necessário, provocando mal-estar, dor de cabeça, dor na região do tórax, tristeza, medo e outros sentimentos que o sofredor carrega em sua dor.  O médium passa a se "contaminar" com os sintomas do Espírito, a sofrer a sua dor e a achar que as sensações e sintomas são dele. Começa a haver uma mistura entre a dor do desencarnado e as sensações do médium. Muitas vezes o próprio médium precisa ir ao centro espírita para ser ajudado, e então, o irmão desencarnado também é ajudado.

Há algo que se possa fazer?

Em primeiro lugar, o médium deve aceitar a sua mediunidade. Em segundo lugar, acolher ao  irmão que está sofrendo, e em terceiro lugar, fazer uma prece pelo irmão clamando a interseção e ajuda de Espíritos Socorristas para que possam levar o irmão que está sofrendo.

Podemos fazer uma comparação com uma pessoa que se veste de branco e vai visitar um amigo no hospital. Ele é abordado por alguém que está sofrendo, pois é confundido com um médico ou enfermeiro devido a sua roupa. O paciente pede ajuda, pede atenção, mesmo que a pessoa lhe diga que não é médico ou enfermeiro, que não pode ajudar, que não sabe o que fazer. O paciente, doente não acredita, pois o seu desejo de ser ajudado e a sua dor são tão grandes que ele não ouve as explicações, e assim, reclama, pragueja contra o profissional de saúde e não sai do seu pé, não quer largar enquanto não melhorar, enquanto não tiver a sua atenção e tratamento. E quando isso irá parar? Só será resolvido quando alguém com o devido preparo se aproximar, lhe dando atenção e vendo qual a sua necessidade para então ajudar. 

É isso que fazemos na casa espírita na Reunião Mediunica, e por isso, ensinamos no curso de Educação Mediúnica como o médium poderá auxiliar os Espíritos que sofrem.

O convite para hoje é: devemos aceitar a mediunidade, acolher o irmão sofredor, fazer uma prece por ele, chamar pelos Espíritos Socorristas e fazer o seu encaminhamento. Que tal experimentar? 

Deixe o seu comentário de como foi a experiência, compartilhe entre nós.

Que assim seja! 

Muita Paz e Luz!

Glossário:
Escolho - obstáculo, dificuldade.
Noviciado - novato, iniciado.


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terça-feira, 5 de maio de 2015

2. Eu posso ajudar um Espírito sofredor?

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE
2. Eu posso ajudar um Espírito sofredor?

Aníbal Albuquerque 
Fortaleza, 12 de fevereiro de 2015



“Todos os dias a experiência nos traz a confirmação de que as dificuldades e os desenganos, com que muitos topam na prática do Espiritismo, se originam da ignorância dos princípios desta ciência(...).” Allan Kardec, em O livro dos médiuns, Introdução


É importante o estudo da mediunidade, e ele se dá por dois caminhos: a educação mediúnica e o desenvolvimento mediúnico. 

Na educação mediúnica estudamos temas relacionados ao intercâmbio entre as duas dimensões, tais como mediunidade, energias, pensamento, perispírito, centros de força, chácras, concentração, guia mediúnico, mentor, anjo da guarda etc.

No desenvolvimento mediúnico aprendemos sobre técnicas que permitem o intercâmbio mediúnico com segurança, tais como o diálogo, a evangelização do médium,  a reforma íntima, a percepção fluídica etc. Afinal de contas, do que adianta aprender sobre teoria musical e não praticar com o instrumento? 

Nesta etapa entenderemos sobre a necessidade de conhecer-se melhor, aumentar a autopercepção, para assim poder compreender quando o que estamos sentindo é nosso ou não, se o sentimento de tristeza, euforia, alegria, raiva, depressão é meu ou de um Espírito que está próximo a mim pedindo ajuda. Ajuda? Sim, ajuda. 

Não devemos pensar que todos os Espíritos que estão entre nós são para nos atrapalhar, pois  muitos se aproximam para clamar por ajuda, pois estão desesperados, sofrendo e sabem quem é médium ou não, e acreditam que poderão ser ajudados. 

Como posso ajudar o outro se eu estou com medo e não sei o que fazer? É isso que nós aprendemos na teoria e na prática em um curso de educação mediúnica. 

Iremos conversar também sobre esses assuntos e tantos outros em nossos encontros.

O convite para hoje é: preste mais atenção em seus sentimentos e pensamentos. Trabalhe a sua autopercepção e conheça-se mais.

Que assim seja!


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1. Iniciando

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE 
Iniciando

Aníbal Albuquerque
Fortaleza, 12 de fevereiro de 2015


Que a paz do Mestre Jesus permaneça conosco!

Meus irmãos, é com prazer que iniciamos um projeto concebido com muito carinho para falarmos sobre mediunidade, denominado entre nós. O nome deste quadro é Conversando sobre Mediunidade.

O objetivo é passarmos de forma didática e simples orientações quanto à mediunidade, contendo as dúvidas e questionamentos mais comuns das pessoas.

Usaremos como fonte bibliográfica O Livro dos Médiuns de Allan Kardec e obras que falem sobre a mediunidade e o plano espiritual, tais como as de André Luiz e de outros autores.

O formato do entre nós trará na introdução um breve trecho de um livro ou questionamento recebido de alguém. Depois haverá uma mensagem contendo uma orientação sobre o conteúdo do trecho ou resposta à pergunta. Procuraremos fazer um texto didático, envolvente, convidando-nos para a mudança. O conteúdo poderá ser veiculado em variados formatos e canais de divulgação, tais como blog, mídias sociais em texto, áudio ou vídeo com duração de 2 a 4 minutos no máximo. O texto utilizado será anexado à mídia de exibição.

Esperamos atingir o objetivo proposto, orientando, esclarecendo e desmistificando a prática e vivência mediúnica, apoiando assim os irmãos iniciados ou que passam por dificuldades por conta do desconhecimento, do medo e da não aceitação das escolhas feitas no planejamento   reencarnatório para vir como médium, e assim, poder aprender, reparar os erros cometidos e ajudar a si e ao próximo em sua jornada evolucionista.

A participação de todos é muito importante com comentários, perguntas, sugestões para melhoria e críticas. A interatividade será um excelente termômetro do que estamos nos propondo a fazer, avaliando a sua utilidade e praticidade.

A semente está jogada, espero que juntos possamos deixar o solo fértil, regar e cuidar do que estamos plantando, para assim fazermos uma ótima colheita.

Que assim seja!


Ficha técnica:

Texto - Anibal Albuquerque

Arte - Weyne Vasconcelos

Revisão - Idejane de Melo

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