domingo, 24 de dezembro de 2017

110. O ESPÍRITO POSSUI SEXO?

REFLEXÃO ENTRE NÓS
110. O Espírito possui sexo?

Fortaleza, 16 de maio de 2015
por Aníbal Albuquerque


Outro dia recebemos de uma aluna do GEM via WhatsApp a imagem que acompanha esse artigo e a indagação abaixo. A pergunta veio na época do lançamento da novela da Globo Babilônia, que gerou muita polêmica, discussão sobre a relação de duas mulheres.

A seguir o nosso diálogo e depois falamos um pouco sobre esse tema ainda tão incompreendido e cheio de preconceitos por parte de muitos de nós, além de trazer trechos de duas obras espíritas que abordam esse tema:

"[12/3 15:39] C: Anibal, porque se fala tão pouco sobre o homossexualismo na doutrina? Pelo menos não tanto quanto o álcool e as drogas por exemplo. Levantei essa questão por que vejo que a mídia está escancarando essa questão de uma forma, as vezes, muito impactante para algumas pessoas. Ter uma visão mais aprofundada sobre o assunto, sem dúvida, abriria novos horizontes principalmente para nós espíritas."

"[12/3 18:48] Aníbal Albuquerque: É um tema polêmico e delicado em ser abordado.

Devemos entender que o Espírito é assexuado.

Lamentavelmente a exploração da mídia se dá pelos comportamentos extravagantes de algumas pessoas, do que dá audiência e, como estamos um mundo de provas e expiações, gostamos de ver o conflito, a confusão etc.

Mas sabemos que há casais homossexuais vivendo dentro de princípios morais cristãos de forma equilibrada e harmoniosa. De que posso falar? E também encontramos casais heterossexuais promíscuos, sem princípios morais, éticos e cristãos.

Qual casal ou família agrada mais a Deus?

"[12/3 18:52] Aníbal Albuquerque: Veremos Espíritos elevados que não sentem mais a atração sexual e talvez a sua masculinidade/feminilidade e sensibilidade amorosa levem-nos a rótula-lo como afeminado, quando para ele o amor ao próximo, independente de ser homem ou mulher, é o que prevalece."

No O Livro dos Espíritos no tema "Sexo nos Espíritos", Kardec pergunta:

"201. Em nova existência, pode o Espírito que animou o corpo de um homem animar o de uma mulher e vice-versa?

Decerto; são os mesmos os Espíritos que animam os homens e as mulheres.

"202. Quando errante, que prefere o Espírito: encarnar no corpo de um homem, ou no de uma mulher?"

Isso pouco lhe importa. O que o guia na escolha são as provas por que haja de passar.

Comentário de Allan Kardec: Os Espíritos encarnam como homens ou como mulheres, porque não têm sexo. Visto que lhes cumpre progredir em tudo, cada sexo, como cada posição social, lhes proporciona provações e deveres especiais e, com isso, ensejo de ganharem experiência. Aquele que só como homem encarnasse só saberia o que sabem os homens.”

André Luiz, por meio da psicografia de Chico Xavier, no livro No Mundo Maior, capítulo 11 "Sexo", aborda também esse assunto sob a ótica da relação à dois:

"Lembremos aos corações desalentados que tal é o sexo em face do amor, quais são os olhos para a visão, e o cérebro para o pensamento: não mais do que aparelhamento de exteriorização. Erro lamentável é supor que só a perfeita normalidade sexual, consoante as respeitáveis convenções humanas, possa servir de templo às manifestações afetivas. O campo do amor é infinito em sua essência e manifestação. Insta fugir às aberrações e aos excessos; contudo, é imperioso reconhecer que todos os seres nasceram no Universo para amar e serem amados."

Convidamos cada um a refletir sobre essa temática sob a ótica da imortalidade, da eternidade e da irmandade, seguindo os princípios cristãos e Divinos.

Fiquemos em paz e muita luz em nossas vidas!


FICHA TÉCNICA:
Pergunta e imagem - Camila
Texto - Anibal Albuquerque
Arte - Weyne Vasconcelos
Revisão - Idejane de Melo

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109. COMO AGIR COM A MEDIUNIDADE EM CRIANÇAS?

CONVERSANDO SOBRE MEDIUNIDADE
109. Como agir com a mediunidade em crianças?

Fortaleza, 24 de dezembro de 2017
por Aníbal Albuquerque


Recebemos outro dia via Facebook da querida amiga Nayane Queiroz a sugestão de texto "como abordar o tema com uma criança que realmente possui mediunidade ostensiva." 27/05/2015.

A mediunidade infantil é um fato mais comum do que imaginamos, quantas crianças falam de seus amigos invisíveis, citando nomes, descrevendo suas fisionomias, vestimentas e adoram brincam com eles. Já tive relato de pais que ao descrever o amigo invisível de seu filho, a criança afirmou que se tratava da sua futura irmã que iria nascer e, para espanto da família, não deu outra, a esposa engravidou e o sexo, foi de uma menina e, com o passar do tempo, a menina apresentou as características físicas descritas pelo garoto.

Deixemos que o mestre lionês introduza o tema em questão, conforme descrito em O Livro dos Médiuns:

"221. 6ª Haverá inconveniente em desenvolver-se a mediunidade nas crianças?

Certamente, e sustento mesmo que é muito perigoso, pois que esses organismos débeis e delicados sofreriam por essa forma grandes abalos, e as respectivas imaginações excessiva sobre-excitação. Assim, os pais prudentes devem afastá-las dessas ideias, ou, quando nada, não lhes falar do assunto senão do ponto de vista das consequências morais.”

No subitem seguinte, nos elucida Kardec ao falar que para muitas crianças trata-se de um fato natural, que não lhe desperta o medo ou a curiosidade. Algumas vezes, somos nós adultos, os pais ou parentes, que ficamos impressionados, assombrados e extremamente preocupados, podendo inclusive transferir para a criança que está diante da mediunidade, todos os sentimentos citados.

"221. 7ª Há, no entanto, crianças que são médiuns naturalmente, quer de efeitos físicos, quer de escrita e de visões. Apresenta isto o mesmo inconveniente?

Não; quando numa criança a faculdade se mostra espontânea, é que está na sua natureza e que a sua constituição se presta a isso. O mesmo não acontece quando é provocada e sobre-excitada. Nota que a criança que tem visões geralmente não se impressiona com estas, que lhe parecem coisa naturalíssima, a que dá muito pouca atenção e quase sempre esquece. Mais tarde, o fato lhe volta à memória e ela o explica facilmente, se conhece o Espiritismo.”

"222. A prática do Espiritismo, como veremos mais adiante, demanda muito tato, para a inutilização das tramas dos Espíritos enganadores. Se estes iludem a homens feitos, claro é que a infância e a juventude mais expostas se acham a ser vítimas deles. Sabe-se, além disso, que o recolhimento é uma condição sem a qual não se pode lidar com Espíritos sérios. As evocações feitas estouvadamente e por gracejo constituem verdadeira profanação, que facilita o acesso aos Espíritos zombeteiros ou malfazejos. Ora, não se podendo esperar de uma criança a gravidade necessária a semelhante ato, muito de temer é que ela faça disso um brinquedo, se ficar entregue a si mesma. Ainda nas condições mais favoráveis, é de desejar que uma criança dotada de faculdade mediúnica não a exercite senão sob a vigilância de pessoas experientes, que lhe ensinem, pelo exemplo, o respeito devido às almas dos que viveram no mundo. Por aí se vê que a questão de
idade está subordinada às circunstâncias, assim de temperamento, como de caráter. Todavia, o que ressalta com clareza das respostas acima é que não se deve forçar o desenvolvimento dessas faculdades nas crianças, quando não é espontânea, e que, em todos os casos, se deve proceder com grande circunspeção, não convindo nem excitá-las, nem animá-las nas pessoas débeis. (...)."

Assim, cara leitora, devemos encarar com naturalidade essa fase, orientando para que ela seja evangelizar a criança ou jovem em uma casa espírita na atividade de evangelização infantil ou infanto-juvenil, conforme a idade, bem como também, devemos prestar esclarecimentos e orientação aos pais ou parentes para que compreendam o que está ocorrendo. Com o tempo, algumas vezes, essa mediunidade deixa de ser relatada.

Caso queira relatar uma experiência sua, sugerir algum tema ou fazer um questionamento, deixe no campo comentários dessa postagem ou nos escreva por e-mail.

Paz e Luz!


FICHA TÉCNICA:
Texto - Anibal Albuquerque
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Revisão - Idejane de Melo


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108. AMOR A SI MESMO

REFLEXÃO ENTRE NÓS
108. Amor a si mesmo

Fortaleza, 24 de dezembro de 2017
Texto sugerido por Kristiane Franchi


Momento Espírita

Amor a si mesmo

A síntese proposta por Jesus, em torno do amor, é das mais belas psicoterapias que se conhece: Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

Ante a impossibilidade de o homem amar a Deus em plenitude, já que tem dificuldade em conceber o absoluto, realiza o mister, invertendo a ordem do ensinamento, amando-se de início, a fim de desenvolver as aptidões que lhe dormem em latência.

Esforçando-se para adquirir valores iluminativos a cada momento, cresce na direção do amor ao próximo, decorrência natural do autoamor, já que o outro é extensão dele mesmo.

Então, finalmente conquista o amor a Deus, em uma transcendência incomparável, na qual o amor predomina em todas as emoções e é o responsável por todos os atos.

O Espírito Joanna de Ângelis, através da mediunidade de Divaldo Franco, apresenta a necessidade primeira de autoamor, como alavanca fundamental para a conquista de todas as esferas desse sentimento supremo.

Mas, de que forma amar a si mesmo?

O como a si mesmo, da proposta de Jesus, é um imperativo que não deve ser confundido com o egoísmo, ou o egocentrismo.

Amar a si mesmo significa respeito e direito à vida, à felicidade que o indivíduo tem e merece.

Trata-se de um amor preservador da paz, do culto aos hábitos sadios e dos cuidados morais, espirituais e intelectuais para consigo mesmo.

É sempre estar fazendo as melhores escolhas para si mesmo, vendo-se como Espírito imortal, sem nunca deixar de respeitar, obviamente, o bem comum.

Quando escolho amar mais minha família, dedicando-me inteiramente aos relacionamentos, cultivando a paciência e a tolerância, estou amando a mim mesmo.

Quando escolho perdoar e deixar de levar comigo o peso de uma mágoa, estou amando a mim mesmo.

Quando escolho aprender, buscando aprimoramento intelectual nas áreas do conhecimento de meu interesse, estou me autoamando.

Quando me aceito como sou e vejo em minhas imperfeições situações temporárias - uma vez que me esforço para corrigir meus erros - estou amando a mim mesmo.

Quando me dedico, diariamente, ao exame de consciência, à meditação, ao autoconhecimento, estou dando provas de amor a mim mesmo.

São exemplos de atitudes, de pensamentos e sentimentos que elevam nossa autoestima - que é este julgamento que fazemos de nós mesmos - e nos empurram sempre para frente, para a felicidade.

O autoamor proporciona uma visão mais clara de quem se é, do que se deseja e do que não se deseja para si.

É através dele que estabelecemos metas para nossa existência: metas educacionais, familiares, sociais, artísticas, econômicas e espirituais, pensando em nós não apenas agora, mas nos cuidados para com o futuro.

Somos todos importantes. Criaturas únicas no Universo que buscam a felicidade através do aprender a amar: a si, ao outro e a Deus.

Ame a você mesmo... Enquanto é hoje.


Redação do Momento Espírita, com base no cap. 13, do livro Amor, imbatível amor, de Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal.
Em 15.11.2011
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Texto - Momento Espírita
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107. O QUE É SOLIDÃO

REFLEXÃO ENTRE NÓS
107. O que é Solidão?

Fortaleza, 24 de dezembro de 2017
por Aníbal Albuquerque


Em uma época que estamos virtualmente conectados, mas fisicamente desconectados, esse texto de Chico Xavier nos fala sobre a solidão.

Para que possamos estar conectados às pessoas, com a natureza, com o Universo e com Deus, devemos primeiro estar conectados conosco, compreendendo quem somos, o que desejamos, o que não gostamos e quais os nossos sonhos.

Necessitamos do silêncio para podermos escutar dentro de nós a voz de Deus e, assim, estabelecer essa conexão consigo e com tudo que nos rodeia.

Uma excelente leitura e reflexão!

Paz e luz!


"Solidão não é a falta de gente para conversar, passear, namorar ou fazer sexo……isto é carência.

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar… isto é saudade.

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe às vezes para realinhar os pensamentos……isto é equilíbrio.

Tampouco é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente, para que revejamos a nossa vida… isto é um princípio da natureza.

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado … isto é circunstância.

Solidão é muito mais que isto… Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma."

Francisco Cândido Xavier


Paz e luz!


Texto - Chico Xavier
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106. OBSESSÃO E DESOBSESSÃO, SÓ O AMOR LIBERTA (2) - A RELAÇÃO OBSESSOR/OBSIDIADO

REFLEXÃO ENTRE NÓS
106. OBSESSÃO E DESOBSESSÃO, SÓ O AMOR LIBERTA (2)
A relação obsessor - obsidiado

Fortaleza, 1 de outubro de 2017
por Aníbal Albuquerque

"Este o grande problema da humanidade: o confronto entre os que devem e os que se julgam no direito de cobrar" Suely Caldas Schubert, Obsessão/Desobsessão

Inicialmente, gostaria de chamar a atenção para a imagem que ilustra este artigo. Um belo jovem, com poucas vestes sendo importunado, cobrado por mulheres também com poucas roupas expondo a nudez. Em seus rostos, o sarcasmo, a cobrança por algo que esse jovem tenha feito a cada uma delas: traição, roubo, abandono, estupro, gravidez não assumida? O enredo desconhecemos, mas a sua falta moral ocasionou da parte dele uma dívida perante cada uma ou quem sabe de forma coletiva. Buscam o acerto de contas, provavelmente por algum acontecimento nessa ou em outra existência.

Esse confronto demonstra claramente que ainda nos encontramos ainda muitas vezes  na lei de Talião: olho por olho, dente por dente. Apesar de há mais de dois mil anos, o nazareno ter nos ensinado a lei de amor: ama a Deus sobre todas as coisas e ao seu próximo como a si mesmo. Jesus também nos pediu para amarmos os nossos inimigos.

Ao sofredor, a cobrança, pois ele não acredita na justiça divina, deseja fazer justiça com as próprias mãos e, assim, sente-se no direito de cobrar a quem lhe deve. Por isso, nos deparamos com tantos relacionamentos conflituosos.

Os Espíritos afirmam que um dos aspectos da reencarnação é a expiação, ou seja, a necessidade de reparar o mal que se tenha cometido ao outro, a necessidade do reencontro entre aqueles que possuem contas a acertar. Desta maneira, há a necessidade de nos reencontrarmos em futuras existências sob o mesmo teto ou não, para que possamos amar aqueles que por ventura tenhamos ferido. Tal é a lei de causa e efeito.

Paz e luz!

Texto - Aníbal Albuquerque
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105. E PARA NÓS, QUANDO JESUS NASCEU?

ESPECIAL DE NATAL - ENTRE NÓS
105. E para nós, quando Jesus nasceu?

Fortaleza, 23 de dezembro de 2017
por Aníbal Albuquerque


Nesse mês de comemoração ao nascimento de Jesus, trazemos para nossa reflexão o texto abaixo para que possamos refletir se realmente, Jesus nasceu em nossas vidas.

Observamos no texto abaixo, que três dos seus discípulos, os quais conviveram quase que diariamente com ele no período em que esteve a nos trazer a Boa Nova, também Jesus ainda não havia nascido em suas vidas. Sendo despertados depois de algum fato marcante em suas vidas.

Paz e luz!


Texto atribuído a Chico Xavier, baseado no capítulo "Cristo Nasceu? Onde? Quando?", del libro “Em Torno do Mestre”, de Vinícius, ed. FEB. Disponível em: http://www.reflexao.com.br/mensagem_ler.php?idmensagem=212

E para nós, quando Jesus nasceu?
Chico Xavier

Perguntemos a Maria de Magdala, onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá:
- Jesus nasceu em Betânia. Foi certa vez, que a sua voz, tão cheia de pureza e santidade, despertou em mim a sensação de uma vida nova com a qual até então jamais sonhara.

Perguntemos a Francisco de Assis o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Ele nasceu no dia em que, na praça de Assis entreguei minha bolsa, minhas roupas e até meu nome para segui-lo incondicionalmente, pois sabia que somente ele é a fonte inesgotável de amor.

Perguntemos a Pedro quando deu o nascimento de Jesus, Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifas, na noite em que o galo cantou pela terceira vez, no momento em que eu o havia negado. Foi nesse instante que acordou minha consciência para a verdadeira vida.

Perguntemos a Paulo de Tarso, quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu na Estrada de Damasco quando, envolvido por intensa luz que me deixou cego, pude ver a figura nobre e serena que me perguntava: Saulo, Saulo porque me persegue? E na cegueira passei a enxergar um mundo novo quando eu lhe disse:
- Senhor, o que queres que eu faça?

Perguntemos a Joana de Cusa onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá:
- Jesus nasceu no dia em que, amarrada ao poste do circo em Roma, eu ouvi o povo gritar:
- Negue! Negue!
E o soldado com a tocha acesa dizendo:
- Este teu Cristo ensinou-lhe apenas a morrer?
Foi neste instante que, sentindo o fogo subir pelo meu corpo, pude com toda certeza e sinceridade dizer:
- Não me ensinou só isso, Jesus ensinou-me também a amá-lo.

Perguntemos a Tomé onde e quando nasceu Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu naquele dia inesquecível em que ele me pediu para tocar as suas chagas e me foi dado testemunhar que a morte não tinha poder sobre o filho de Deus. Só então compreendi o sentido de suas palavras:
- Eu sou o caminho, a verdade e a vida.

Perguntemos à mulher da Samaria o que ela sabe sobre o nascimento de Jesus. E ela nos responderá:
- Jesus nasceu junto à fonte de Jacob na tarde em que me pediu de beber e me disse:
- Mulher eu posso te dar a água viva que sacia toda a sede, pois vem do amor de Deus e santifica as criaturas.
Naquela tarde soube que Jesus era realmente um profeta de Deus e lhe pedi: - Senhor, dá-me desta água.

Perguntemos a João Batista quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no instante em que, chegando ao rio Jordão, pediu-me que o batizasse.
E ante a meiguice do seu olhar e a majestade da sua figura pude ouvir a mensagem do Alto:
- "Este é o meu Filho Amado, no qual pus a minha complacência!
- Compreendi que chegara o momento de ele crescer e eu diminuir, para a glória de Deus.

Perguntemos a Lázaro onde e quando nasceu Jesus? Ele nos responderá:
- Jesus nasceu em Betânia, na tarde em que visitou o meu túmulo e disse: - Lázaro! Levanta.
Neste momento compreendi finalmente quem Ele era... A Ressurreição e a Vida!

Perguntemos a Judas Iscariotes quando se deu o nascimento de Jesus. Ele nos responderá:
- Jesus nasceu no instante em que eu assistia ao seu julgamento e a sua condenação.
Compreendi que Jesus estava acima de todos os tesouros terrenos.

Perguntemos a Bezerra de Menezes o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus e ele nos responderá:
- Jesus nasceu no dia em que desci as escadas da Federação Espírita Brasileira e um homem se aproximou dizendo:
- Vim devolver-lhe o abraço que me deste em nome de Maria, porque renovei minha fé e a confiança em Deus.
Foi naquele instante que percebi a Sua misericórdia e o Seu imenso amor pelas criaturas.

Perguntemos, finalmente, a Maria de Nazaré onde e quando nasceu Jesus. E ela nos responderá:
-Jesus nasceu em Belém, sob as estrelas, que eram focos de luzes guiando os pastores e suas ovelhas ao berço de palha. Foi quando o segurei em meus braços pela primeira vez e senti se cumprir a promessa de um novo tempo através daquele Menino que Deus enviara ao mundo, para ensinar aos homens a lei maior do amor.

Agora pensemos um pouquinho:
E para nós, quando Jesus nasceu?
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Texto - Aníbal Albuquerque
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104. QUAL O PAPEL DE UM CENTRO ESPÍRITA?

REFLEXÃO ENTRE NÓS
104. Qual o papel de um Centro Espírita?

Fortaleza, 4 de dezembro de 2017


O texto abaixo recebi de uma querida amiga, Silvana Moreira, sendo muito apropriado para aquele que deseja ser curado e tratado em um Centro Espírita à espera de um milagre, pois não deseja fazer a sua parte, pois milagres não existem.

O tratamento espiritual somente terá efeito quando eu faço a minha parte e é justamente isto que é mostrado por Marcelo Albuquerque, autor do texto abaixo.

"Se você estiver frequentando um centro espírita atrás de melhora sem esforço, pare.

Se você acha que o passe vai mudar sua vida, pare.

Se acha que o tratamento de desobsessão vai tirar os obstáculos do caminho, pare.

Se acha que a água fluidificada vai te livrar das doenças, pare.

Nós precisamos entender que o centro por si só, não é garantia de nada.

O centro é uma porta para nossa melhora,  que tem que ser aberta por nós.

Não adianta anos de tratamento se você continua preso na sua conveniência e zona de conforto. Ou a gente muda, ou vamos continuar indo de centro em centro dizendo: 'Não volto mais nesse centro, achei fraco.'

Fraca é nossa vontade de mudar, de fazer diferente, de parar de arrumar mil desculpas por ser quem se é.

O centro espírita é maravilhoso, para quem coloca todos os ensinamentos em prática, para quem sabe que um obsessor é apenas um efeito, a causa somos nós, e é a causa que precisa ser mudada para que o efeito pare.

Não tem nada fácil no espiritismo, tem muito trabalho, porque só tem merecimento quem decide sair da inércia espiritual e ir atrás da sua evolução. Tá na hora da gente aprender.

Marcelo Albuquerque"

Paz e luz!

Aníbal Albuquerque


Texto - Marcelo Albuquerque
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103. BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS - JUSTIÇA DAS AFLIÇÕES

REFLEXÃO ENTRE NÓS
103. Bem-aventurados os aflitos - Justiça das aflições

Fortaleza, 26 de novembro de 2017

"(...) por que uns sofrem mais do que outros? Por que uns nascem na miséria e outros na opulência, sem terem feito coisa alguma que justifique essas posições? Por que uns nada conseguem, ao passo que a outros tudo parece sorrir? (...). Logo, as turbulências da vida brotam de uma causa e essa causa há de ser justa - porque Deus é justo." O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 5, item 3.

Compartilhamos hoje vídeo do quadro "Comentando o Evangelho" do canal GEPEtv, onde comentamos os itens 1, 2 e 3 do capítulo 5 de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Bem-aventurados os aflitos.

Para nós a incompreensão ou desconhecimento da vida futura, da reencarnação e da lei de causa e efeito fazem com que nós não aceitemos as aflições na vida atual, levando-nos a crer que Deus é injusto com aqueles que sofrem, enquanto outros possuem uma vida de aparente bonança, sob a perspectiva material.

Assista o vídeo e deixe sua opinião sobre o assunto.

Paz e luz!



102. QUAL A CARA DA DEPRESSÃO?

DICA ENTRE NÓS
102. Qual a cara da depressão?

Fortaleza, 10 de novembro de 2017

Sugerimos esse vídeo do programa Encontro com Fátima Bernardes, onde a Monja Coen fala sobre a depressão e as suas facetas e caras daqueles que estão sofrendo do mal do século.

Mostra no seu início pessoas aparentemente FELIZES, sim felizes, que abreviam a sua vida, a sua jornada atual na matéria. Prejudicando a sua caminhada espiritual.

Essas pessoas desejam matar a dor e não a vida, mas a falta de perspectiva e de esperança na vida atual ou não compreensão na vida futura, da vida espiritual, faz com que não entendam as consequências dos seus atos.

A doutrina espírita esclarece, consola e traz orientações daqueles que passaram por experiências semelhantes, mas relatadas sob a perspectiva do lado de lá, de quem está fora da carne.

Pense melhor sobre isso, pois a vida de cada um de nós é valiosíssima. Deus nos ama e quer o nosso bem.

Caso necessite, estou à disposição para conversar.

Paz e luz!



Texto - Aníbal Albuquerque
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101. EM BUSCA DA FELICIDADE

REFLEXÃO ENTRE NÓS
101. Em busca da felicidade

Fortaleza, 5 de novembro de 2017
por Aníbal Albuquerque

"Ao que muito pegou, nada sobrou; ao que pouco pegou, nada faltou" Apóstolo Paulo, 2 Coríntios 8:15

Desde agosto último, venho realizando palestras com a temática "A terapêutica espírita como auxílio no tratamento da ansiedade e depressão", desde a fase de pesquisa de conteúdo até hoje, no processo de depuração e lapidação do conteúdo, tenho observado a busca desenfreada da sociedade na busca da felicidade, mas sem consegui-la.

Parece inacreditável, mas o Brasil de acordo com dados de 2015, da Organização Mundial de Saúde - OMS, está em primeiro lugar no ranking de ansiedade do mundo e, em quinto lugar quando o assunto é depressão. Colocando em números o percentual de brasileiros ansiosos representa 9,3% (18,6 milhões), enquanto de deprimidos o percentual é de 5,8% (12 milhões), totalizando mais de 30 milhões de brasileiros.

São números que impressionam até porque trata-se de um país ensolarado, com muitas festividades, com uma diversidade religiosa e uma variedade de atividades de lazer.

A cada palestra uma das primeiras perguntas que faço é "- Quem aqui é ansioso?" Basicamente a totalidade da plateia levanta a mão, são poucas as pessoas que permanecem como se encontram. Provavelmente, por manterem o nível de ansiedade dentro da normalidade ou porque têm vergonha. Fico me perguntando, como explicar melhor essa realidade?

A ansiedade em si não é ruim, todos somos ansiosos, mas em níveis que possamos administrar. Quem não fica ansioso em uma entrevista de emprego? E quando necessita falar em público? Quando deseja conquistar o amor de alguém? A ansiedade saudável nos move para a frente, trazendo a evolução pessoal e da sociedade.

Para encontrar uma explicação plausível, faço referência à frase inicial de nosso artigo, onde Paulo em uma de suas cartas aos Coríntios, menciona um dos problemas da humanidade, a fome pelo desejo. Desejo por objetos, pessoas, poder, dinheiro, alimentos etc. Quando ele escreve "ao que muito pegou, nada sobrou", é uma clara demonstração do exacerbado querer por posses, por poder, acumular e não se saciar. Sempre estar olhando para a frente e nunca apreciar e aproveitar o que possui.

A sociedade brasileira está estarrecida e indignada com as revelações da operação Lava-Jato e seus desdobramentos. Quanto dinheiro! Quanta corrupção! E as pessoas envolvidas não se satisfazem com o que tem, que já não é pouco.

No complemento da frase, Paulo dá o seu arremate final ao nos ensinar que "aquele que pouco pegou, nada faltou", demonstrando claramente que essa pessoa é feliz com o que tem, está satisfeita, basta-se, não fica alimentando desejos infrutíferos, irrelevantes, tornando-se uma pessoa feliz, estável, equilibrada e centrada. Ao mesmo tempo, é importante destacar que nesse ensinamento Paulo não fala da pobreza ou riqueza material, mas da riqueza espiritual, por estar inteiro, pleno, íntegro e satisfeito consigo e com o próximo. Em conexão muito estreita com as coisas de Deus e, é claro, com Ele! Em nenhum momento, identifico esse ensinamento com a necessidade do homem desprezar suas conquistas pessoais, profissionais e materiais, mas sim saber desejá-las, possuí-las e sabiamente colocar-se à disposição do outro.

Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, em seu capítulo 5, Bem-aventurados os aflitos, o Espírito de Fénelon nos deixa um ensinamento esclarecedor sobre o que estou tratando nesse artigo. No item 23, diz ele: "O homem vive em busca da felicidade sem parar, que também incessantemente foge dele, porque felicidade sem mescla não se encontra na Terra. (...), pelo menos ele poderia gozar de relativa felicidade se não a procurasse nas coisas perecíveis e sujeitas às mesmas tormentas – isto é, nos gozos materiais em vez de procurá-la nos gozos da alma, que são uma antecipação dos gozos celestes, imperecíveis; em vez de procurar a paz do coração, única felicidade real neste mundo, ele se mostra ávido de tudo o que o agitará e turbará, e, coisa singular! Como que de propósito, o homem cria para si tormentos que ele mesmo poderia evitar. (...), fica poupado de tormentos aquele que sabe contentar-se com o que tem, que nota sem inveja o que não possui, que não procura parecer mais do que é. (...). É calmo, porque não cria para si necessidades ilusórias. E a calma não será uma felicidade, em meio das tempestades da vida? Fénelon (Lião, 1860)

Para reflexão final deixo um trecho da entrevista de Augusto Cury ao programa Bom Dia PB, em que ele cita que estamos como mendigos emocionais, buscando a felicidade fora de nós em migalhas (bens materiais), quando há um delicioso banquete à disposição, primeiro dentro de nós e, assim, estaremos prontos para servir-se do que a vida material nos propicia. https://youtu.be/ySL4FMkBYiA

O convite final que deixo é "(...) FICA POUPADO DE TORMENTOS AQUELE QUE SABE CONTENTAR-SE COM O QUE TEM (...)".

Procure a paz em seu coração!


Texto - Aníbal Albuquerque
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sábado, 23 de dezembro de 2017

100. ELES VIVEM

REFLEXÃO ENTRE NÓS
100. Eles Vivem

Fortaleza, 2 de novembro de 2017

Que o dia de hoje não seja de pesar, de tristeza, dor e sofrimento por aqueles que nos deixaram o convívio da vida terrestre antes de nós.

Mas que o amor e os bons momentos que tivemos com eles permeiem o nosso ser, trazendo um sentimento leve de resignação, paz e serenidade, pois a morte do corpo físico não separa aqueles a quem o amor uniu.
Para um melhor entendimento trazemos para nossa reflexão e consolo um texto de Emmanuel psicografado por Chico Xavier.

"ELES VIVEM
Ante os que partiram, precedendo-te na Grande Mudança, não permitas que o desespero te ensombre o coração.

Eles não morreram. Estão vivos.

Compartilham-te as aflições, quando te lastimas sem consolo. Inquietam-se com sua rendição aos desafios da angústia quando te afastas da confiança em Deus.

Eles sabem igualmente quanto dói a separação.

Conhecem o pranto da despedida e te recordam as mãos trementes no adeus, conservando na acústica do espírito as palavras que pronunciaste, quando não mais conseguiram responder as interpelações que articulaste no auge da amargura. Não admitas estejam eles indiferentes ao teu caminho ou à tua dor.

Eles percebem quanto te custa a readaptação ao mundo e à existência terrestre sem eles e quase sempre se transformam em cirineus de ternura incessante, amparando-te o trabalho de renovação ou enxugando-te as lágrimas quando tateais a lousa ou lhes enfeitas a memória perguntando porque.

Pensa neles com a saudade convertida em oração.

As tua preces de amor representam acordes de esperança e devotamento, despertando-os para visões mais altas na vida.

Quando puderes, realiza por eles as tarefas em que estimariam prosseguir e tê-los-ás contigo por infatigáveis zeladores de teus dias.

Se muitos deles são teu refúgio e inspiração nas atividades a que te prendes no mundo, para muitos outros deles és o apoio e o incentivo para a elevação que se lhes faz necessária.

Quando te disponhas a buscar os entes queridos domiciliados no Mais Além, não te detenhas na terra que lhes resguarda as últimas relíquias da experiência no plano material...

Contempla os céus em que mundos inumeráveis nos falam da união sem adeus e ouvirás a voz deles no próprio coração, a dizer-te que não caminharam na direção da noite, mas sim ao encontro de Novo Despertar.


Francisco Cândido Xavier - ditado por Emmanuel"

99. A AUTORIA DIURNA E O APRENDIZADO NOTURNO

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99. A autoria diurna e o aprendizado noturno

Para que possamos compreender a importância de “dormir para o bem”, que André Luiz nos ensina.

Leia o ensinamento de o livro Os Mensageiros, em seu capítulo 41, Entre Árvores.

Que coloquemos em prática.

Paz e luz!

Aníbal Albuquerque

“O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor nô-lo permite.”

98. CONSEQUÊNCIAS DAS CRIAÇÕES MENTAIS

REFLEXÃO ENTRE NÓS

98. Consequências das criações mentais

Leia nesse parágrafo escrito pelo santo e monge indiano Paramahansa Yogananda em 6 de março de 1938, sobre como as nossas criações mentais interferem na natureza.

Um abraço,

Aníbal Albuquerque

"Os cataclismos que subitamente ocorrem no seio da natureza, provocando devastações e danos em massa, não são 'obras de Deus'. Essas catástrofes resultam dos pensamentos e das ações do homem. Onde quer que o equilíbrio vibratório do mundo entre o bem e o mal seja perturbado por um acúmulo de vibrações nocivas, resultantes de pensamentos e procedimentos errôneos do homem, veremos destruições como os que experimentamos recentemente."