quarta-feira, 28 de junho de 2017

95. Obsessão e desobsessão, só o amor liberta (1)


 

REFLEXÃO ENTRE NÓS
95. OBSESSÃO E DESOBSESSÃO, SÓ O AMOR LIBERTA (1)

Fortaleza, 24 de junho de 2017
por Aníbal Albuquerque

"A obsessão, qualquer que seja a sua natureza, é independente da mediunidade e se encontra, de todos os graus, em grande número de pessoas que nunca ouviram falar de espiritismo." Allan Kardec

O objetivo desse artigo é desmistificar a compreensão sobre a obsessão espírita e, principalmente, sobre a figura do obsessor e a sua relação com o obsidiado.

O conteúdo que será apresentado é fruto de uma palestra que elaborei e tenho, ultimamente, apresentado em algumas casas espíritas. Para que fique mais didático, o artigo será apresentado por partes.

Allan Kardec nos ensina que esse tema não foi criado com a doutrina dos espíritos, mas data de muitos séculos, como visto na Bíblia, onde encontramos passagens em que Jesus dialoga e retira espíritos malfazejos das pessoas.

Nessa passagem bíblica: "- Que queres de nós , Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? - Cale-se e saia dele!" (Marcos 1: 21 a 27).

Em outra passagem: "Assim que Jesus saiu do barco, um homem daquela cidade foi encontrar-se com ele. Esse homem estava dominado por demônios. Fazia muito tempo que ele andava sem roupas e não morava numa casa, mas vivia nos túmulos do cemitério. Quando viu Jesus, o homem deu um grito, caiu no chão diante dele e disse bem alto: - Jesus, Filho do Deus Altíssimo! O que o senhor quer de mim? Por favor, não me castigue! Ele disse isso porque Jesus havia mandado o espírito mau sair dele. Esse espírito o havia agarrado muitas vezes. As pessoas chegaram até a amarrar os pés e as mãos do homem com correntes de ferro, mas ele as quebrava, e o demônio o levava para o deserto. Jesus perguntou a ele: - Como é que você se chama? - O meu nome é Multidão! - respondeu ele. (Ele disse isso porque muitos demônios tinham entrado nele.) Aí os demônios começaram a pedir com insistência a Jesus que não os mandasse para o abismo. Os demônios pediram com insistência a Jesus que os deixasse entrar nos porcos, e ele deixou. Então eles saíram do homem e entraram nos porcos, que se atiraram morro abaixo, para dentro do lago, e se afogaram. Muita gente foi ver o que havia acontecido. Quando chegaram perto de Jesus, viram o homem de quem haviam saído os demônios. E ficaram assustados porque ele estava sentado aos pés de Jesus, vestido e no seu perfeito juízo." (Lucas 8: 27 a 33 e 35 ).

E, por último, essa passagem em Marcos: "Um home que estava na multidão respondeu: - Mestre, eu trouxe o meu filho para o senhor, porque ele está dominado por um espírito mau e não pode falar. Sempre que o espírito ataca o meu filho, joga-o no chão, e ele começa a espumar e a ranger os dentes; e ele está ficando cada vez mais fraco. Já pedi aos discípulos do senhor que expulsassem o espírito, mas eles não conseguiram. Quando o levaram, o espírito viu Jesus e sacudiu com força o menino. Ele caiu e começou a rolar no chão, espumando pela boca. Aí Jesus perguntou ao pai: - Quanto tempo faz que o seu filho está assim? Ele está assim desde pequeno. Muitas vezes o espírito o joga no fogo e na água para matá-lo. Mas, se o senhor pode, então nos ajude. Tenha pena de nós! Quando Jesus viu que muita gente estava se juntando ao redor dele, ordenou ao espírito mau: - Espírito surdo-mudo, saia desse menino e nunca mais entre nele! O espírito gritou, sacudiu o menino e saiu dele, deixando-o como morto. Mas Jesus pegou o menino pela mão e o ajudou a ficar de pé." (Marcos 9: 17 e 18, 20 a 22, 25 a 27)

Muitos ensinamentos obtemos dessas passagens bíblicas, as quais o espiritismo veio nos acrescer com outros ensinamentos sobre essa relação existente entre encarnados e desencarnados, ao nos falar de espíritos imperfeitos buscam subjugar, comandar, outros espíritos, encarnados ou desencarnados.

Há todo um misticismo e um medo em torno dessa temática, principalmente, pelo medo que temos de demônios (espíritos maus) entrarem dentro de nós. Na verdade, não é bem assim, que ocorre, podendo dependendo da duração e da intensidade, realmente, haver um domínio em um maior ou menor grau. Mas também é sabido, que ao se conseguir afastar esses espíritos por meio do diálogo, a melhora de quem estava sofrendo é imediata e impressiona quem está a observar.

No próximo artigo será abordado a relação obsessor - obsidiado.

Paz e luz!

Texto - Aníbal Albuquerque
Revisão - não revisado
Criação da marca - Weyne Vasconcelos

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